• Imagen 1 STEVE JOBS, AS COISAS QUE NINGUÉM DIZ
    Quão honestamente a sua vida é avaliada.

Até o Ibope desmente empate do Datafolha: Dilma tem vantagem de 5 pontos


Dilma lidera com 39% e Serra tem 34%, segundo pesquisa Ibope
30 de julho de 2010 • 20h45 • atualizado às 20h50

do Terra

A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, aparece na liderança da corrida presidencial com 39% das intenções de voto, contra 34% do candidato do PSDB, José Serra, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira (30) pelo Jornal Nacional . A candidata do PV ao Palácio do Planalto, Marina Silva, registra 7%.

Segundo o levantamento, os votos brancos e nulos somam 7%. Enquanto 12% dos entrevistados não souberam ou não responderam. A margem de erro de é dois pontos percentuais.

O Ibope também fez uma simulação de um segundo turno entre Dilma e Serra, a petista aparece com 46% e o tucano com 40%.

Encomendada pela Rede Globo, a pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 30 de julho e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 24 de julho de 2010, sob o número 20809/2010.

O Felipe Massa está certo


Na falta do que fazer, pessoas assistem à Fórmula 1. E também por estarem desocupadas, criticam o Felipe Massa por ceder a primeira posição para seu colega de firma.

do blog O Provocador - R7

Quem disse que Fórmula 1 é esporte? Aquilo é só um circo com ingresso muito caro. E tem palhaçada, ué. O resto é dinheiro, e muito.

Se alguém está chocado achando que o piloto brasileiro foi sacaneado, passa lá na conta bancária dele. Ou vá vê-lo pilotar outro veículo, o seu jatinho particular.

Ontem, domingo, após a transmissão da corrida, no boteco, você e seus amigos estouraram champanhe ou foram na branquinha mesmo? Para chegar ao trabalho hoje, quantos metrôs e busões você pegou antes de falar mal do Massa para os seus colegas de trabalho?

O que não dá é para ficar perdendo tempo com discussões pretensamente éticas sobre uma atividade rigorosamente econômica. Dinheiro não tem vergonha de nada.

Como se tivesse alguma importância o que aconteceu no GP da Alemanha. Ou no da Áustria, em 2002, quando Rubens Barrichello cumpriu a ordem do patrão e deixou Michael Schumacher ultrapassá-lo.

Achar que foi coincidência isso ter acontecido com dois brasileiros é pura falta de patriotismo. Somos um povo gentil e educado. E ainda reclamam da cordialidade. Nunca está bom? Ô, gentinha.

Quem me dera ganhar o que eles ganham. Aquilo ali é um amontoado de playboy tirando racha. Por dinheiro, dariam passagem até para carrinho de pipoca.

O que não dá pra deixar passar é a hipocrisia dos que lidam com esse mundinho besta. Por mim, podia dar um engavetamento e empilhar tudo. Mandava guinchar e depois levava pro desmanche. Sucata.

Nem eles estão acreditando mais...


Serra no fio da navalha

do blog de Paulo Moreira Leite

Não há profissão mais fácil do que dar conselho a candidato. Quando as urnas são abertas, os conselheiros desaparecem e o candidato paga a conta.

Penso nisso quando leio críticas a guinada conservadora de José Serra que, desde a escolha do vice Indio da Costa, passou a promover ataques frontais a Dilma Rousseff, associou o PT ao MST e às Farc e assim por diante.

Nem todas as críticas fazem sentido do ponto de vista eleitoral.

O candidato do PSDB enfrenta a candidata de um presidente com 70% de aprovação popular. Um apoio nesse patamar costuma ter uma forma gelatinosa, onde ideologias distintas e até contraditórias ficam escondidas num clima difuso de felicidade geral, onde se encontram velhos malufistas e jovens comunistas, a fina flor do conservadorismo financeiro e sindicalistas aposentados.

Ao apresentar um punhado de críticas firmes e duras ao governo, Serra com certeza irá arrebanhar apoio de um eleitorado conservador, sem candidato próprio, que se encontra desmobilizado, sem motivação, e que hoje diz que pode até votar na candidata de Lula em função do bom estado da economia, do baixo desemprego — mas pode pensar de novo caso seja colocado diante de um adversário com uma postura clara de oposição.

A pergunta é saber se, ao oferecer um discurso conservador a um eleitorado que se sentia órfão de um concorrente para chamar de seu, Serra não irá perder uma massa de votos que vinha cultivando com a tese de que não era um candidato de oposição nem de mudança, mas que só pretendia continuar e melhorar a obra de Lula.

As pesquisas mostram que essa estratégia produziu frutos. Garantiu apoio de 30% dos eleitores que definem o governo Lula como bom e ótimo.

O risco era manter o candidato estagnado um pouco acima dos 35%, onde se encontra há meses — enquanto a adversária não deixa de emitir sinais de que pode ultrapassá-lo.

O risco da nova estratégia é perder eleitores. É claro que, com o passar do tempo, os ataques a Dilma vão se transformar em ataques a Lula e isso pode tirar votos de Serra.

Se Serra perder um terço desses lulistas-tucanos, Dilma pode levar a eleição no primeiro turno.

O candidato tucano tem um cobertor curto e caminha sobre o fio de uma navalha.

Presidente do Supremo perde na Justiça. O que isso significa ?


O Juiz Luiz Renato Pacheco Chaves de Oliveira, da 4ª. Vara da Justiça Federal de São Paulo, a pedido da procuradora federal Adriana Scordamaglia, arquivou ação criminal que o ex-presidente do Supremo, Gilmar Mendes, moveu contra este ordinário blogueiro e quatro jornalistas da IstoÉ.

do blog Conversa Afiada - PHA

Consultei o notável jornalista Mauro Santayana e ele me assegurou que nunca dantes na História deste país um Presidente do Supremo perdeu na Justiça criminal uma causa que tivesse movido contra jornalistas.

Ainda mais que o escritório que o defendeu, o de Sergio Bermudes, tem como “consultor geral” um ex-ministro e Presidente do Supremo, Sepúlveda Pertence.

Por que foi possível isso acontecer ?

Porque nunca dantes na História deste país houve um Presidente do Supremo como Gilmar Mendes.

Autoritário, prepotente, desmedido, consumido pela hubris.

Um Presidente Supremo que tentou governar o Executivo e o Legislativo e transformar o Conselho Nacional de Justiça numa corte privada para se vingar do corajoso Juiz Fausto De Sanctis.

Um Presidente do Supremo que chamou o Presidente da República “às falas”.

Que tentou dar, no PiG (*), um Golpe de Estado da Direita.

Que vai se inscrever na História da Justiça do Brasil como o Presidente do Supremo que, em 48 horas, deu dois HCs a um passador de bola apanhado no ato de passar bola, Daniel Dantas.

Uma “acrobacia”, disse, com elegância, a Procuradora Scordamaglia.

Um Presidente do Supremo que tentou subjugar a Justiça e submetê-la a seus caprichos: intimidar jornalistas e calar a boca deles.

Um Presidente que se revestiu do uso Imperial do Poder.

O que significa essa derrota ?

Primeiro, ele e seus ilustres advogados foram obrigados a assistir, com humildade e atenção, a notável aula de Direito Constitucional da Procuradora Adriana Scordamaglia.

Segundo, ele e seus notáveis advogados tiveram que se submeter à decisão soberana de um Juiz Substituto de Primeira Instância, Dr Luiz Renato Pacheco Chaves de Oliveira, que não se intimidou com um Supremo Presidente do Supremo, com um ex-presidente do Supremo, e um notável jurisconsulto da praça do Rio, advogado de primeira hora de Daniel Dantas.

A intimidação política e a arrogância do Poder se curvaram à Justiça.

Essa decisão tem dois desdobramentos notáveis.

Encoraja outros magistrados a enfrentar Dantas, seus poderosos advogados – e seus aliados.

Dantas não mete mais medo à Justiça.

Além disso, essa notável decisão reforça uma linha de decisões judiciais que marcarão, sem dúvida, a jurisprudência sobre a liberdade de expressão na internet.

E o pai fundador dessa doutrina – de que a Dra Scordamaglia é impecável seguidora – é o Ministro Carlos Ayres Britto, autor da máxima “a liberdade da internet é maior do que a liberdade de imprensa”.

Não bastam as leis emanadas do Legislativo.

A Primeira Emenda à Constituição americana – me ensinava o inesquecível Evandro Lins e Silva –, aquela que impede qualquer lei que ameace a liberdade de expressão, teve que ser ratificada, inúmeras vezes, na Justiça, especialmente na Corte Suprema.

A liberdade de expressão se assegura no Judiciário.

Ou como disse um amigo navegante deste ordinário blog, o Madeira:
Só existe jornalismo independente se houver um Poder Judiciário independen

Datafolha precisa de auditoria


Bem , depois de me desintoxicar um pouco deste mundo de manipulação e propaganda, acho que é possível, de maneira bem calma e racional, mostrar a vocês como o Datafolha perdeu qualquer compromisso com a ciência estatística e passou a funcionar com uma arrogância que não se sustenta ao menor dos exames que se faça sobre os resultados que apresenta.


por Brizola Neto, no Tijolaço


A primeira coisa que salta aos olhos é o problema gerado pela definição da área de abrangência e, por consequencia, da amostra. Ao contrário do que vinha fazendo nas últimas pesquisas, o Datafolha conjugou pesquisas estaduais e uma pesquisa nacional.

O resultado é um monstrengo, uma verdadeira barbaridade estatística. E as provas estão todas no site do TSE ao alcance de qualquer pessoa. E do próprio Tribunal e do Ministério Público Eleitoral.

Vejamos a mecânica da monstrengo produzido pelo Datafolha.

Dia 16 de julho, o Datafolha (já usando esta razão social e não mais Banco de Dados São Paulo, como usava antes) registrou, sob o número 19.890/ 2010, uma pesquisa nacional de intenção para presidente. Nela, ao relatar a metodologia, o instituto abandonou os critérios tradicionais de distribuição da pouplação brasileira e “expandiu” as amostras dois oito estados.

No próprio registro há a explicação: “Nessa amostra, os tamanhos dos estratos foram desproporcionalizados para permitir detalhamento de algumas unidades da federação (UF´s) e suas capitais. Nos resultados finais, as corretas proporções serão restabelecidas através de ponderação. A amostra nos estados em que não houve expansão foi desenhada para um total de 2500 questionários.

E quantos somavam os “estratos desproporcionalizados”? Está lá: As UF´s onde houve expansão da amostra foram: SP-2040 entrevistas (1080 na capital), RJ-1240 entrevistas (650 na capital), MG-1250 entrevistas (400 na capital) , RS-1190 entrevistas (400 na capital), PR-1200 entrevistas (400 na capital), DF-690 entrevistas, BA-1060 entrevistas (400 na capital), PE-1080 entrevistas(400 na capital). A soma, portanto dá 9750 entrevistas, de um total de 10.730.

Logo, sobraram para todos os 19 demais estados brasileiros 980 entrevistas.

Qualquer estudante de estatística sabe que você não pode misturar critérios de amostragem para partes do mesmo universo e, no final, “ponderar” pelo peso de cada uma destes segmentos no total. Da mesma forma que não se pode pegar uma parte de uma amostra nacional e dizer que, no Estado X, o resultado é Y.

O resultado será viciado pela base amostral distorcida.

Mas o Datafolha não parou aí. Esta pesquisa “nacional” (protocolo 19.890/2010) foi registrada tendo como contratantes a Folha e a Globo, com o valor de R$ 194 mil. Cada uma dos ” estratos desproporcionalizados” foi registrado, no dia 19 último, como uma pesquisa “separada”. Veja:

Protocolo 20158/2010 - Paraná, 1.200 entrevistas, contratada pela Empresa Folha da Manhã S/A. e Sociedade Rádio Emissora Paranaense S/A. por R$ 76 mil;

Protocolo 20125/2010 - Distrito Federal, 690 entrevistas, contratada pela Empresa Folha da Manhã S/A. e Globo Comunicação e Participações S/A. por R$ 70.900;

Protocolo 20141/2010 - Rio Grande do Sul , 1.190 entrevistas, contratada pela Folha da Manhã S/A. e RBS – Zero Hora Editora Jornalística S/A por R$ 68 mil;

Protocolo 20124/2010 - Bahia , 1.060 entrevistas, contratada pela Folha da Manhã S/A. por R$ 80.258;

Protocolo 20164/2010 - São Paulo , 2.040 entrevistas, contratada pela Empresa Folha da Manhã S/A. e Globo Comunicação e Participações S/A. por R$ 74.100 (mais que o dobro por entrevista que na Bahia).

Protocolo 20140/2010 - Pernambuco , 1.080 entrevistas, contratada pela Folha da Manhã S/A. e Globo Comunicação e Participações S/A. por R$ 65 mil;

Protocolo 20132/2010 - Minas Gerais , 1.250 entrevistas, contratada pela Folha da Manhã S/A. e Globo Comunicação e Participações S/A. por R$ 80 mil;

Protocolo 20161/2010 - Minas Gerais , 1.240 entrevistas, contratada pela Folha da Manhã S/A. e Globo Comunicação e Participações S/A. por R$ 68 mil.

Somando todos os valores declarados de contratação chega-se à bagatela de R$ 776.258 reais. Interessante, não?

Mais interessante ainda é o fato de que, nos protocolos listados acima, que você pode consultar na página do TSE , preenchendo o número correspondente, o Datafolha nem sequer se preocupou em depositar, como manda a lei, o questionário específico. Fez como o Serra, que mandou entregar no Tribunal ,como programa, o discurso que fez na convenção. Colocou uma cópia do questionário “nacional”, onde não há perguntas sobre candidatos a governador ou senador.

O Datafolha trata as exigências legais como um “detalhezinho” sem importância, “vende” a mesma pesquisa em nove contratos diferentes – seria bom ver os recibos destes pagamentos, não? – e deposita questionários imcompletos, aos lotes.

Portanto, a análise da pesquisa Datafolha não deve ser estatística. Deve ser jurídica. O douto Ministério Público Eleitoral, que não aceita intimidações de quem quer que seja, bem que poderia abrir um procedimento para apurar todos os fatos que, com detalhes, estão narrados acima.

Lula detona a Veja e espera que Serra não fique só na Globo


Lula diz que Serra foi insano

por Adriana Araújo, em seu blog

O presidente Lula rebateu pela primeira vez a acusaçāo do candidato à presidência Josė Serra que ligou o PT as Farc – as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. “Eu fico triste quando eu vejo um homem, sabe, com a história do Serra, dizer que o PT é ligado as Farc. O mínimo que eu esperava do Serra é que ele respeitasse o PT. O Serra sabe que temos afinidade histórica, a gente pode ter divergências políticas e ideológicas agora, mas ele jamais poderia dizer uma insanidade dessas”, afirmou o presidente.

A declaração foi dada durante a entrevista exclusiva que fiz com o presidente para o Jornal da Record. Lula comentava o clima de baixarias na campanha presidencial com troca de insultos e acusaçōes, antes mesmo do início da propaganda eleitoral obrigatória na TV. “Quem fizer a campanha da baixaria vai perder a eleição descaradamente, quem fizer jogo rasteiro vai perder a eleição” disse Lula.

O primeiro a levantar a acusação contra o Partido dos Trabalhadores foi o candidato a vice-presidente de Serra, o deputado Indío da Costa (DEM-RJ). Ele chegou afirmar que, além de ligação com o grupo, o PT tambėm era ligado ao narcotráfico e a guerrilha na Colômbia. Mas não apresentou provas.


O deputado Indio da Costa foi criticado atė por integrantes do PSDB, por ter se excedido com as palavras. Mas, pouco depois, Serra endossou parte das acusações do vice dizendo que todos sabiam da ligação dos petistas com as Farc. Serra, no entanto, ressaltou que isso não significaria que o PT tivesse envolvimento com o tráfico de drogas.

Durante a entrevista, questionei o presidente se ele gostaria de falar pessoalmente com o candidato Josė Serra sobre as acusações. “Estou falando com vocês. Espero que ele ouça”, respondeu Lula. “Espero que ele tenha abertura suficiente para ver outro canal de televisão”, concluiu.

Na entrevista, Lula também comentou o editorial da revista Veja, publicado no último fim de semana, o texto da revista faz duras críticas ao presidente por ter sido multado seis vezes por propaganda eleitoral irregular para a candidata do PT Dilma Rousseff. A revista tambėm mostra Lula com uma coroa sobre a cabeça, um rei acima das leis.

Quis saber do presidente como ele responderia às críticas, Lula afirmou: “eu não leio essa revista. Por mim tanto faz. Eles podem escrever o que eles quiserem. Podem falar o que quiserem de mim. E eu posso dizer o que penso da imprensa. Só não falo tudo porque ainda sou presidente”.

“Vai falar um dia?”, perguntei em seguida. “Um dia, quem sabe…”, repondeu vagamente o presidente Lula.

Cristianizam José Serra


Aliados de Quércia em São Paulo abandonam Serra e lançam dobradinha Quércia/Dilma. Em política tudo tem jeito.

do Poder OnLine IG

Lembra da briga entre Orestes Quércia e Michel Temer no PMDB de São Paulo?

Todos achavam que chegara a um ponto insolúvel: Quércia candidato ao Senado na chapa do PSDB de José Serra, e Temer como vice da petista Dilma Rousseff.

Não é mesmo?

Mas eis que surge a magia da política.

E os diretórios municipais do PMDB de São Paulo foram encontrando a solução:

Apoiam Quercia para senador e a chapa Michel-Dilma para o Planalto, como mostra o informativo do diretório de Sorocaba, ao lado (os círculos vermelhos são da coluna)

E cristianizam José Serra.

As fábulas sobre Dilma, e o erro de menosprezar Serra e a velha mídia

Os políticos tucanos e parte de seu eleitorado - especialmente os leitores mais desavisados de “Veja”, “O Globo” e outros que tais – aparentemente acreditaram em algumas fábulas sobre Dilma, espalhadas por “colunistas” e “analistas” durante a primeira fase de campanha (que se encerrou pouco antes da Copa do Mundo):

- ela não tem brilho próprio;

- ela não saberá se portar durante uma campanha, longe das asas de Lula.

- ela não conseguirá colar no prestígio de Lula e terá enorme dificuldade para passar de 15% nas pesquisas.

Tudo isso se mostrou falso. Os tucanos menosprezaram Dilma. E agora engrossam as o discurso terrorista de campanha, para tentar recuperar o terreno perdido.

Entre os petistas, de outro lado, há quem ameace embarcar na mesma trilha. Espalham-se em alguns setores, digamos, mais “militantes”, fábulas sobre a candidatura Serra e seus aliados:

- Serra é um néscio, que não sabe o que faz;

- a campanha terrorista de Serra e seus aliados midiáticos não terá nenhum efeito;

- a mídia tradicional deixou de ter importância, e não terá força para impedir a vitória inexorável de Dilma.

Trata-se de um erro grave menosprezar os adversários. Ainda mais, adversários que não tem alternativa. Serra, derrotado, encerra a carreira (mesmo que o PSDB ganhe em São Paulo, o serrismo será varrido do mapa num possível governo estadual de Alckmin). Portanto, para o candidato tucano, trata-se de ganhar ou ganhar.



Alguns enxergam na tática serrista do terrorismo (FARC, narcotráfico etc) um puro sinal de desespero. É bem mais do que isso. Nos últimos meses, todos nós fomos bombardeados por emails lembrando o “passado terrorista de Dilma”. Foi algo disseminado de forma profissional, deliberada. Antes disso, a “Folha” já se havia prestado ao serviço de estampar a ficha falsa da candidata, em primeira página. Portanto, a atual fase de campanha (associar PT e Dilma às FARC) é apenas o desdobramento lógico das fases anteriores. Não é algo improvisado…

por Rodrigo Vianna do blog Escrivinhador

Lugar de delegado é na delegacia


Lucio Flávio, o criminoso carioca que virou filme, sempre pregava: “Polícia é polícia. Bandido é bandido”. Mas faltou completar: “E jornalista é jornalista”.

do blog O Provocador / R7

Faz sentido, não é? São as típicas atividades que não deveriam se misturar. Para o bem de todos e felicidade geral da nação.

Sei que dá audiência, as pessoas adoram, mas quando vejo no noticiário imagens exclusivas que só podem ser conseguidas com a ajuda de policiais, meu nariz reclama. Não cheira bem.

Antes que venham com essa de furo de reportagem, uma sugestão ao prezado leitor: se pergunte qual o interesse da polícia em vazar esse tipo de informação.

Oito em dez vezes, a resposta é um casamento de vaidade e ambição. O “doutor” quer estar de bem com a mídia. Fica sonhando com seus minutos de fama nos programas vespertinos que dependem de assassinos e crimes hediondos.

Para chegar ao horário nobre, então, muitos nem medem conseqüências. Já houve até jornalista convidado a assistir sessões de tortura. Sim, aceitou.

Por mim, delegado só poderia dar entrevista coletiva. É constrangedor como alguns tiras ficam horas destilando suas versões sobre crimes ainda em fase de investigação.

Para eles, acusado é sempre culpado. Nunca vi um pedindo calma e prudência à opinião pública. É muito mais emocionante tratar a todos como sociopatas. Quem assumiria estar destruindo a vida de um inocente?

Os jornalistas que se virem. Lugar de bandido é na cadeia. E de delegado, na delegacia.

É preciso estar atento e forte


Segundo o blog RS Urgente, “a vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, e a Folha de São Paulo parecem decididos a empreender uma verdadeira cruzada para cassar a candidatura de Dilma Rousseff (PT)”. Na edição desta segunda-feira, o Estadão mostrou que não é só a Folha. Teoricamente rivais na busca por leitores, os dois maiores jornais de São Paulo (ou do país?) estão com os discursos afinados na defesa da candidatura de José Serra (PSDB) à presidência da República.

do blog jornalismob

Comando do PT estuda retaliação contra vice-procuradora eleitoral” é o título da matéria assinada por Marcelo de Moraes. Retaliação? Com isso, o Estadão quer dizer, como a própria matéria diz em seguida, que o PT pode “entrar com representação no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)”. A matéria em si não tem nada demais. É informativa, traz os motivos pelos quais a procuradora está sendo criticada e os motivos pelos quais ela tem denunciado o PT. Traz também as falas de Lula e Dilma sobre o assunto. O trabalho do repórter é irreparável. O problema está nos editores.

Foram eles, certamente, que escolheram como título uma frase que distorce o que está escrito na matéria, tentando, como oito anos atrás, pregar o medo do PT, mostrar o “comando do PT” como tendente ao autoritarismo e ao desrespeito à democracia. A imprensa hegemônica brasileira é um exemplo de instituição que tem recorrentemente ignorado preceitos democráticos. Por sorte, cada vez mais leitores se dão conta das mentiras e manipulações a que estamos expostos. Os comentários 166 e 167 na versão web da reportagem vão nesse caminho de consciência:

O TÍTULO CORRETO DESTA MATÉRIA É:
COMANDO DO PT ESTUDA ENTRAR COM REPRESNTAÇÃO CONTRA A VICE-PROCURADORA ELEITORAL.
RETALIAÇÃO, SÓ NA VISÃO DO ESTADÃO

Quem está falando em retaliação é o ESTADÃO, o comando do PT quer fazer uma representação, portanto usar o caminho democrático e institucional.
O ESTADÃO deve ter um pouco mais e cuidado em suas opiniões e ou interpretações.


Alexandre Haubrich

2leep.com
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