• Imagen 1 STEVE JOBS, AS COISAS QUE NINGUÉM DIZ
    Quão honestamente a sua vida é avaliada.

ENTREVISTA ESPECIAL - Pesquisa da PUC: “Veja se transformou no maior fenômeno de anti-jornalismo”

Para a revista, é preciso esquecer a ideia de que “o único trabalho é fazer com que todos passem a habitar o pedaço de cima”. Ou seja, não interessa colocar os mais pobres no mesmo patamar dos ricos é preciso “promover de maneira mais vigorosa as condições para que a iniciativa privada produza mais conhecimento tecnológico de ponta, inove mais e multiplique seus índices de produtividade”.


Para manipular, Veja  escancara mentiras
Por Juliana Sada do blog O Escrevinhador

Criada em setembro de 1968, a revista “Veja” é a publicação semanal brasileira de maior tiragem, teoricamente com cerca de um milhão e duzentos mil exemplares. Criada por Mino Carta, atualmente diretor de redação da Carta Capital, e Victor Civita – estadunidense filho de italianos, fundador do Grupo Abril – a revista foi por um longo período paradigma para o jornalismo brasileiro. Por sua redação, passaram nomes importantes da profissão; e, por suas páginas, grandes personagens da história – entre seus

Os noves fora de José Serra

Secundado pela mídia que sempre o apoiou, e hoje se declara independente, Serra não tem escrúpulos em conspurcar a credibilidade do jogo político às vésperas de uma eleição presidencial. Em queda livre, o candidato e seus aliados ensaiam uma quartelada midiática.

O que estamos assistindo agora, com as tentativas tucanas de plantar escândalos e judicializar a campanha, é a uma gigantesca operação de engodo de candidatura sem perspectiva. Secundado pela mídia que sempre o apoiou, e hoje se declara "independente", Serra não tem escrúpulos em conspurcar a credibilidade do jogo político às vésperas de uma eleição presidencial. O que ele e seus sócios do PPS e do DEM estão querendo fazer é um autêntico golpe de mão, uma quartelada midiática para evitar que a sociedade possa comparar dois projetos de país.

PoderOnline: Guru da Internet de Serra dá conselhos a site fora do ar...

Os sites da campanha de Serra ficaram fora do ar no fim de semana. Mas se tivessem no ar corria-se o risco de fazer pouca diferença. Apesar de uma equipe numerosa, o site Serra45 já passou até três dias sem ser atualizado.

Na campanha do PSDB, uma das pessoas mais bem informadas sobre o trabalho do guru da internet Ravi Singh é Verônica Serra.

Mas não é a única. Um outro assessor do candidato também havia feito uma pesquisa sobre o trabalho de Singh nas eleições presidenciais da Colômbia

Depois de até consultar esse guru, o pessoal da campanha de José Serra responsável pela área continua a enfrentar problemas.


Futuro da oposição e o governo Dilma

Enquanto se discute se a oposição será liderada por Aécio Neves ou Geraldo Alckmin, no fim de semana já apareceu até a primeira crise do governo Dilma, com a suposta disputa pelo poder entre os “ministros” Antonio Palocci e José Dirceu.

Na falta de novidades, até parei de escrever sobre a campanha eleitoral nos últimos dias, como vocês devem ter notado. A cada nova pesquisa, a mesma rotina: Serra cai, Dilma sobe e deve vencer no primeiro turno. Se virou rotina, deixou de ser notícia.

No último Ibope, divulgado neste final de semana, o que chegou a ser anunciado como uma guerra entre governo e oposição, poucas semanas atrás, de uma hora era virou um passeio. Dilma abriu 24 pontos de vantagem (51 a 27).

Nem Lula, nem Dilma, muito menos o candidato tucano José Serra poderiam esperar que a eleição caminhasse para este desfecho ainda em meio à campanha, faltando 33 dias para a abertura das urnas.

Serra: odeio FHC

Um dos episódios que ficou mais marcado em eleições e as respectivas pesquisas de institutos foi a foto de FHC  se sentando na cadeira de prefeito de São Paulo, antes das eleições. Perdeu para  Jânio Quadros. FHC ele  derrotado, Serra lembra com prazer disso, para tentar atingir Dilma.

Uma plateia de cerca de 300 pessoas, na maioria formada por nordestinos, o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, acusou a adversária do PT, Dilma Rousseff, de já ter sentado na cadeira presidencial um mês antes da eleição e advertiu que essa atitude pode demonstrar falta de respeito com os eleitores. "Sentar na cadeira um mês antes da eleição é uma atitude que talvez seja falta de respeito com os eleitores", alfinetou o tucano. "Quem decide quem vai sentar na cadeira é o povo e não o candidato."

Mário Augusto Jakobskind: Quem perde com eleição


(...) o principal neste momento é analisar a derrota acachapante que vem sofrendo a mídia de mercado tipo Veja, O Globo, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, TV Globo e outros veículos de imprensa que diariamente se opõem a Lula e a sua candidata. Ou seja, apesar disso, Lula está transferindo praticamente cem por cento dos seus votos para Dilma Roussef, o que os analistas de plantão diziam que jamais aconteceria.

Três de outubro se aproxima e a se confirmarem os resultados das pesquisas indicando uma vitória avassaladora de Dilma Roussef já no primeiro turno, as análises a serem feitas devem transcender o aspecto político partidário propriamente dito e o significado do fenômeno Lula na história brasileira. (CLIQUE abaixo em "Mais informações" para continuar lendo)

Weissheimer: Serra abraça discurso da ditadura militar e dá show de deslealdade

"(...) o candidato deu um show de deslealdade ao falar de seu companheiro de partido, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Indagado sobre a ausência de FHC e do Plano Real em seu programa, Serra respondeu que “esses temas não comovem a população”."

Em queda livre nas pesquisas e conduzindo uma campanha cada vez mais desorientada, José Serra parece ter perdido também toda a compostura. O candidato tucano à presidência da República tornou-se uma caricatura de si mesmo e não hesita sequer em rasgar a própria biografia. O episódio mais recente desse espetáculo melancólico de auto-destruição política é o discurso que Serra fez para militares da reserva e reformados, no Clube da Aeronáutica, no Rio de Janeiro.

Vídeo que serra quer esconder: Ele no comício para derrubar Jango  



Você votaria em FHC se soubesse que ele teve dois filhos fora do casamento…

Vamos falar do passado...

“Uma ex-empregada afirma ter um filho com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em Brasília. O rapaz, hoje com 20 anos de idade, é Leonardo dos Santos Pereira que trabalha como carregador (auxiliar de serviços gerais) em um órgão público, na Esplanada dos Ministérios. Ele nasceu da relação do então senador FHC com sua empregada Maria Helena Pereira, uma negra que o impressionava por sua formosura.(...)"

Pelo menos um filho fora do casamento, sabemos que Fernando Henrique Cardoso teve. O garoto tem dezoito anos. Eu sei da história faz dezessete.

FHC decidiu assumir, segundo a jornalista Mônica Bergamo, porque seu filho com a jornalista Mirian Dutra, Tomás, chegou à maioridade agora.

Elio Gaspari: Se dependesse do DEM, ProUni não existiria

Quando o PFL/DEM decidiu detonar a medida provisória 213, sabia o que estava fazendo. Sua petição, de 23 páginas, está até bem argumentada. O que não vale é tentar esconder o gesto às vésperas de eleição.

Em benefíco da qualidade do debate eleitoral, é necessário que seja esclarecida uma troca de farpas entre Dilma Rousseff e José Serra durante o debate do UOL/Folha. Dilma atacou dizendo o seguinte: "O partido de seu vice entrou na Justiça para acabar com o ProUni. Se a Justiça aceitasse o pedido, como você explicaria essa atitude para 704 mil alunos que dependem do programa?"

Sigilo fiscal é direito de gente poderosa

Defendem o tal sigilo fiscal e bancário como se fosse o maior de todos os direitos. E querem que o povão os acompanhe nessa indignação.

Eu sou contra o sigilo fiscal. Pronto, falei.

Está aí um mecanismo jurídico que só serve aos poderosos. Por isso alguns jornalistas e políticos são tão contundentes e indignados na sua defesa.

Dilma abre 20 pontos e já ultrapassa Serra em SP e no RS

A candidata do PT a presidente, Dilma Rousseff, manteve sua tendência de alta e foi a 49% das intenções de voto. Abriu 20 pontos de vantagem sobre seu principal adversário, José Serra, do PSDB, que está com 29%, segundo pesquisa Datafolha. Os contratantes do levantamento são a Folha e a Rede Globo.

Realizada nos dias 23 e 24 com 10.948 entrevistas em todo o país, o levantamento também indica que Dilma lidera agora em segmentos antes redutos de Serra. A petista passou o tucano em São Paulo, no Rio Grande do Sul e no Paraná e entre os eleitores com maior faixa de renda.

Morrendo em perfeita saúde

Que me perdoem a insensibilidade, mas dispenso essa qualidade de vida e prefiro morrer doente mesmo a esticar as canelas em perfeita saúde.

Não agüento mais de culpa, acusado de suicidar-me a cada instante, por matérias de revistas e jornais, pelos amigos e por desconhecidos íntimos com que me bato aqui nas ruas do Baixo Leblon. Venho de tempos bem mais amenos. Antigamente, o sujeito acordava, tomava uma xícara de café com leite e comia um pãozinho com manteiga. Hoje, isto não é mais possível e chega mesmo a ser encarado com horror pelos mais radicais.

Requiescat in pace

A "terceira via" teve uma vida muito curta. Talvez por causa da superficialidade e artificialidade das suas ideias, talvez porque seus líderes mais importantes acabaram sendo derrotados nas urnas ou passaram para a história como grandes fracassos ou blefes político-ideológicos.

Hoje em dia, na Europa ou nos Estados Unidos, ninguém mais fala ou lembra do projeto da "terceira via"

Foi no dia 5 de fevereiro de 1998, que o ex-primeiro-ministro inglês, Tony Blair, anunciou, em Washington, junto com o presidente Bill Clinton, a decisão de convocar uma reunião internacional para discutir e atualizar a social-democracia, criando um movimento que foi chamado de "terceira via" ou "governança progressiva".

Humoristas de passeata


Nos anos FHC, jamais a imprensa tocou no assunto do filho criança do presidente com uma jornalista, morando ambos num conveniente endereço bem longe, em Barcelona, na Espanha… Esse silêncio da imprensa não era apenas uma delicadeza com a primeira-dama. Era também o receio de possíveis retaliações comerciais, judiciais, Lei dos Danos Morais etc e tal.


Em boa hora, os humoristas saíram em passeata na Praia de Ipanema para protestar contra a impossibilidade de se fazer piadas políticas em época de eleição. A política, como sabemos, é o filé mignon do humor de qualidade… Mas esse protesto oportuno se descaracteriza e fica comprometido quando dá a entender que a censura se deve ao governo. Não é verdade…

VÍDEO ENTREVISTA COM O HUMORISTA E JURISCONSULTO MARCELO MADUREIRA DO ENGRAÇADÍSSIMO CASSETA&PLANETA - "Voce já conviveu com a Máfia?" 



Como dar com os porcos n'água

Como atrás de toda desgraça alguma graça se esconde, a gripe suína de 2009 serviu ao menos para expor ainda mais a usura e a irresponsabilidade da indústria farmacêutica, o racismo embutido no isolamento imposto ao México e as calamitosas condições em que os porcos são criados para suprir a indústria de alimentos.

OMS admite ter superestimado a gripe suína, elevada a moderna Peste Negra antes de ser oficialmente debelada no último dia 10

Protesto!

Atirar um pau num gato pode ser uma ação preventiva (ninguém sabe o que o gato iria fazer com a dona Chica) ou a manifestação precoce de um instinto assassino na criança, que deve receber orientação psicológica antes de ter acesso a armas mais sofisticadas.

Existe uma campanha para revisar as letras de canções infantis que vêm sendo cantadas há anos sem que os responsáveis pelas crianças se deem conta do seu conteúdo. O caso mais notório é o do gato atingido por um pau, que não morre, como era a intenção de quem atirou o pau, mas dá um berro que faz dona Chica dimirar-se-se e presume-se foge da cena, traumatizado. Sabe-se pouco sobre a origem da canção e a história por trás da sua letra.

O colapso do PSDB

Trata-se do capítulo final da dissolução ideológica de uma sigla que só teria alguma chance se tivesse ensaiado algo que o PS francês tenta hoje: reorientação programática a partir de um discurso mais voltado à esquerda e (algo que nunca um tucano terá a coragem de fazer) autocrítica em relação a erros do passado.

Há algo de melancólico na trajetória do PSDB. Talvez aqueles que, como eu, votaram no partido em seu início, lembrem do momento em que a então deputada conservadora Sandra Cavalcanti teve seu pedido de filiação negado. Motivo: divergência ideológica.


De fato, o PSDB nasceu, entre outras coisas, de uma tentativa de clarificação ideológica de uma parcela de históricos do MDB mais afeitos às temáticas da socialdemocracia européia.

O que é um tucano?


O tucano dorme assistindo o programa do Jô.
O tucano acorda assistindo o Bom dia Brasil.
O tucano acha o Galvão Bueno a cara e a voz do Brasil.
O tucano recorta todos os artigos da página 2 da Folha para ler depois.

Avis rara, animal político com grave risco de extinção, o tucano se diferencia dos outros animais. Identifiquemos suas características, antes que seja tarde demais:

FHC morreu, Getúlio está vivo: Dilma é o encontro do PT com a herança varguista

FHC propôs ao Brasil (desnacionalização, abertura total dos mercados, privatização – em suma, a receita neoliberal dos anos 90) morreu. FHC não consegue um candidato para defender seu legado (?!). Serra em 2002, Alckmin em 2006 e Serra de novo em 2010: todos fugiram de FHC. Três tucanos envergonhados, e um programa derrotado.

Getúlio Vargas morreu há exatos 56 anos (meteu uma bala no peito em 24 de agosto de 1954). Enterrado em São Borja (RS), segue mais vivo do que nunca.

Já houve quem quisesse enterrá-lo, politicamente. Foi o então presidente Fernando Henrique Cardoso, logo depois de eleito em 1994. Não conseguiu. E parece que está amargurado com isso. Esses dias mesmo, FHC atacou o Brasil numa entrevista patética a um dos jornais de direita na Argentina (clique aqui para ler o que disse FHC ao “Clarin”).

Tucanos agora buscam culpados

Se nem o presidente do PSDB, o pernambucano Sergio Guerra, quis usar a imagem do candidato tucano em sua campanha para deputado federal, que tipo de fidelidade se poderia esperar dos outros? Serra escondeu FHC e os candidatos da aliança demotucana esconderam Serra.

Antes mesmo da divulgação do novo Datafolha na noite desta sexta-feira, com a disparada de Dilma abrindo 17 pontos de vantagem sobre Serra (47 a 30), os tucanos já tinham começado a temporada de caça aos culpados pelo desastre.

Como já tinha acontecido nas derrotas de 2002 e 2006, a aliança demotucana (PSDB-DEM-PPS-PTB) está se desmilinguindo, cada um colocando a culpa no outro e todos responsabilizando o candidato, que está sendo largado pelo caminho faltando ainda seis semanas para o primeiro turno das eleições de 2010.

O fator Andrea Neves



Andréa, irmã de Aécio Neves, talvez o personagem pouco conhecido mais poderoso da política brasileira. Controla com mão de ferro todas as verbas publicitárias do Estado e age com uma desenvoltura e provincianismo assustadores: todo crítico é inimigo, e precisa ser calado, todo aliado é incondicional. Sua atuação é o oposto do que se vendeu como estilo Aécio de política.



A nova derrota da grande mídia

    
Em reunião da Associação Nacional dos Jornais, a presidente da entidade, Judith Brito (foto), chegou a dizer com todas as letras que, na falta de uma oposição partidária, era preciso a imprensa assumir este papel, como de fato fez. Os líderes demotucanos acharam que isto seria suficiente para derrotar Lula e a sua candidata.

Ao se confirmarem as previsões de todos os principais institutos de pesquisa apontando a vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno das eleições presidenciais, não serão apenas o candidato José Serra e sua aliança demotucana de oposição os grandes derrotados. Perdem também, mais uma vez, os barões da grande mídia brasileira.

Serra em parafuso

(..) se uma candidatura oposicionista estava praticamente condenada, desde o início, a perder esta eleição, isso não é desculpa para a malandragem tentada no horário político de Serra.

Em matéria de campanha eleitoral, minha curiosidade agora se resume ao seguinte: quem é, como surgiu, quando foi inventado e por que foi escolhido o marqueteiro de José Serra.

A iniciativa de colocar Serra na garupa de Lula valeria o prêmio de maior desastre em marketing eleitoral dos últimos 20 anos. Aliás, talvez valesse puxar pela memória e fazer uma lista.

"Celebridades" nas Eleições

Por que Serra está perdendo as eleições.(E por que a Dilma está ganhando)

Perde o Serra e perdem os tucanos porque assumiram o modelo neoliberal no Brasil, promoveram o Estado mínimo, diminuírem os gastos públicos especialmente em políticas sociais, para obedecer às Cartas de Intenções que assinaram com o FMI,

Ganhar – ou perder – uma eleição depende, antes de tudo, do consenso dominante no período eleitoral. Este, por sua vez, não é construído durante o processo eleitoral. Ele pode ter variações na forma das campanhas expressá-lo. Mas ele se constrói antes, vai se construindo ao longo do tempo e se cristaliza no processo eleitoral.

Serra e Folha: Decadência de um modelo de manipulação




Superestimando seu próprio poder, usando um instituto de pesquisa para fazer politicagem e reagindo de forma autista a uma realidade que ainda parece incapaz de entender, o Grupo Folha é o mais siamês parceiro de derrota de José Serra


Há algumas diferenças entre a campanha presidencial de 2006 e a deste ano, e uma das mais notáveis é a perda de influência dos setores da mídia que apostaram numa compreensão unilateral da informação. Esse (des)entendimento da informação como uma avenida de mão única é parte da explicação do colapso da candidatura de José Serra e do baile sociológico-estatístico sofrido por um de seus suportes, o DataFolha. Eles apostaram no mundo velho.



Folha joga "carga" ao mar em obituário de Serra


Na corrida contra o relógio para mitigar uma credibilidade em ruína, Folha aproveita o horário eleitoral para 'convergir' suas pesquisas (Datafolha: Dilma 47% X Serra 30%) e largar a alça do esquife tucano. Seu editorial deste sábado é a mais pura expressão do clássico 'o roto falando do rasgado': o oportunismo ataca o oportunista. O jornal da família Frias se junta ao êxodo de roedores por todo o país, como se não fora a mídia demotucana o alicerce de arranque que insuflou, alimentou e deu legitimidade à construção de um antilulismo elitista, agressivo e preconceituoso, que teve na plutocracia paulista, no PSDB de São Paulo e na classe média porosa ao colunismo da Folha, seu principal polo germinador. Serra é a síntese dessa coalizão de interesses e agora estrebucha. Resta saber como reagirá ao abandono dos patrocinadores. Confira trechos do editorial: " [...] Num cúmulo de parasitismo político, o jingle veiculado no horário do PSDB apropria-se da missão, de todas a mais improvável, de “defender” o presidente contra a candidata que este mesmo inventou para a sucessão. “Tira a mão do trabalho do Lula/ tá pegando mal/… Tudo que é coisa do Lula/ a Dilma diz/ é meu, é meu.” Serra, portanto, e não Dilma, é quem seria o verdadeiro lulista. A sem-cerimônia dessa apropriação extravasa os limites, reconhecidamente largos, da mistificação marqueteira[ ...] em vez de um político disposto a levar adiante suas próprias convicções, o que se viu foi um personagem errático, não raro evasivo, que submeteu o cronograma da oposição ao cálculo finório das conveniências pessoais, que se acomodou em índices inerciais de popularidade, que preferiu o jogo das pressões de bastidor à disputa aberta, e que agora se apresenta como “Zé”, no improvável intento de redefinir sua imagem pública.Não é do feitio deste jornal tripudiar sobre quem vê, agora, o peso dos próprios erros, e colhe o que merece. Intolerável, entretanto, é o significado mais profundo desse desesperado espasmo da campanha serrista.Numa rudimentar tentativa de passa-moleque político, Serra desrespeitou não apenas o papel, exitoso ou não, que teria a representar na disputa presidencial. Desrespeitou os eleitores, tanto lulistas quanto serristas...'  - - Carta Maior

Campanha de Dilma ganha página inteira em jornal francês


Serra está perdendo o moral diante da concorrência com Dilma. Já Marina Silva, do Partido Verde, não conseguiu sensibilizar as massas com seu discurso ecológico. Segundo o diário francês, o programa da ex-ministra do Meio Ambiente agrada mais aos intelectuais do que a um povo feliz com sua Bolsa-Família e acesso ao crediário, benefícios criados pelo atual presidente.

O jornal francês, Libération.fr, dedica uma página inteira à onipresença do presidente brasileiro na campanha eleitoral de Dilma Rousseff, afirmando que ela pode ganhar graças à popularidade de Lula.

Para o jornal francês Libération, a campanha presidencial brasileira, que entrou na fase decisiva, é um duelo com a sombra do carismático Luiz Inácio Lula da Silva. Como constitucionalmente ele não pode se reeleger para um terceiro mandato, Lula teria canalizado toda sua força política para sua protegida Dilma Rousseff, analisa o diário.

Armação no debate Folha/UOL


Assessor do PSDB é escolhido para fazer pergunta 'de internauta' a Serra.
Ironia das ironias, a pergunta sobre “toma-lá dá-cá” de cargos, no debate dos presidenciáveis promovido pelo UOL/Follha , foi feita justamente por alguém que ocupa cargo público na base do “toma-lá dá-cá”, na Câmara dos deputados, na liderança do PSDB.


Durante o debate Folha/UOL, duas perguntas "de internautas" dirigidas para Serra – uma sobre o loteamento de cargos, outra sobre impostos – chamaram atenção, por parecer combinada, sob encomenda para o demo-tucano.

O que teria sido, se não fosse

(...) os brasileiros caíram na real. Se deram conta que o principal problema do país é a desigualdade, a injustiça. Se deram conta, na comparação entre o governo FHC e o governo Lula, das diferenças substanciais, em todos os planos, a favor deste. Que o primeiro governou para poucos e que Lula governa para todos, privilegiando os mais necessitados.

Este é um momento bom para ler a imprensa – que é a pior coisa que o Brasil tem. Um momento cômico.

Como explicar que, tendo razão em tudo o que escrevem há anos, e dispondo de um candidato insuperável, contra um “poste”, se aproximam de uma catástrofe irremediável?

O passado e o presente da imprensa brasileira




A revista Época fez o que se espera da Globo, um dos pilares de sustentação da ditadura militar: resgatou a agenda da Guerra Fria e destacou na capa o “passado de Dilma”. O ovo da serpente permanece presente na sociedade brasileira. O que deveria ser tema de orgulho para uma sociedade democrática é apresentado por uma das principais revistas do país com ares de suspeita.

As empresas de comunicação têm o hábito de se apresentarem como porta-vozes do interesse público. Em que medida uma empresa privada, cujo objetivo central é o lucro, pode ser porta-voz do interesse público? Essas empresas participam ativamente da vida política, econômica e cultural do país, assumindo posições, fazendo escolhas, pretendendo dizer à população como ela deve ver o mundo. No caso do Brasil, a história recente de muitas dessas empresas é marcada pelo apoio a violações constitucionais, à deposição de governantes eleitos pelo voto e pela cumplicidade com crimes cometidos pela ditadura militar (cumplicidade ativa muitas vezes, como no caso do uso de veículos da ão Paulo durante a Operação Bandeirantes). Até hoje nenhuma dessas empresas julgou necessário justificar seu posicionamento durante a ditadura. Muitas delas sequer usam hoje a expressão “ditadura militar” ao se referir aquele triste período da história brasileira, preferindo falar em “regime de exceção”. Agem como se suas escolhas (de apoiar a ditadura) e os benefícios obtidos com elas fossem também expressões do “interesse público”.

Como a sisudez deu lugar ao sorriso

Dilma passou a ser vista pelas classes mais pobres como mulher "guerreira", que ajudou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a comandar os principais projetos do governo. "Ela foi a alma do governo Lula"

Terça-feira, 10 de agosto. Na sede nacional do PT, uma especialista em pesquisas expõe a dirigentes do partido levantamentos feitos desde janeiro, com gráficos descritos por petistas como "eletrocardiograma", indicando a nova fisionomia da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência.

De ministra da Casa Civil desconhecida, Dilma passou a ser vista pelas classes mais pobres como mulher "guerreira", que ajudou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a comandar os principais projetos do governo. É com esse figurino que ela vai se apresentar na estreia do programa eleitoral de TV, no próximo dia 17.

Em clima de pagode, mais ''Zé'' e menos José


Para se livrar do estigma de elitista, Serra adota favela como cenário, explora sua origem modesta e deixa os ternos de lado

Zé não é Silva, mas participa do pagode da comunidade. Na laje, de onde se vê toda a "favela", ouve as pessoas cantarem: "Quando o Lula da Silva sair, é o Zé que eu quero lá, o Zé Serra eu sei que anda, é o Zé que eu quero lá." É assim que o presidenciável do PSDB, José Serra, será apresentado ao eleitor a partir desta terça-feira, quando começar o horário eleitoral na televisão.

A síndrome do púlpito


O candidato Serra, que cultiva excelentes relações com os donos das empresas jornalísticas e com vários dos seus profissionais, quem sabe devesse transmitir a eles uma recomendação: Zelo em excesso atrapalha.

De como a mídia nativa complica a vida do seu candidato José Serra no afã de facilitá-la

Lembrei-me de uma anedota. Jovem padre recém-ordenado recebe do pároco a tarefa imponente do sermão de domingo. Trata-se de sua estreia no púlpito e a missa é a do meio-dia. Recomenda o pároco: a ocasião pede por um pronunciamento direto e forte, nada de meias-palavras e panos quentes. O jovem, empolgado, cumpre sua tarefa na certeza do dever cumprido. Depois da missa, procura o chefe para saber se passou na prova. “Bem – diz o pároco – direto e forte você foi, mas não precisava ofender a mãe do Demônio.”

Vox Populi: Dilma tem 16 pontos à frente e venceria no 1° turno


A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, abriu 16 pontos na liderança da corrida presidencial e chegou a 45% das intenções de voto, contra 29% do candidato do PSDB, José Serra, segundo pesquisa Vox Populi divulgada nesta terça-feira (17) pelo Jornal da Band. Se a eleição fosse hoje, a candidata petista venceria no primeiro turno, já que os adversários somados não ultrapassam as intenções de voto de Dilma.

Já a candidata do PV ao Palácio do Planalto, Marina Silva, registra 8%. Os outros candidatos não somam 1%. A margem de erro é de 1,8% pontos percentuais para mais ou para menos. Segundo o levantamento, os votos brancos e nulos somam 5%, enquanto 12% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

Na pesquisa anterior, divulgada no dia 23 de julho, Dilma tinha 41%, Serra 33%, e Marina registrou 8%.

Encomendada pela Rede Bandeirantes , a pesquisa foi realizada entre os dias 7 e 10 de agosto, com 3 mil entrevistados, e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 17 de julho de 2010, sob o número 22956/2010.

do Portal Terra

Colunista política da Folha pensa em votar no Uni, Duni, Tê

O estímulo ao debate e à participação política é papel fundamental da imprensa. O “são todos iguais” faz com que as pessoas acreditem que pensar não é preciso.
O esvaziamento do debate político é a mais danosa arma dos poderosos obsessivos. É danosa porque é eficiente, a omissão ilude com mais facilidade que a mentira. Ilude mesmo intelectuais preparados, ilude mesmo os tais “formadores de opinião”, ou sua versão mais moderna, os “multiplicadores”. Uma coluna quinzenal da Folha de S. Paulo que estreou dois domingos atrás se mostrou, nesses dois textos já publicados, um grande engano e um grande desserviço.

#FAIL (2) FOLHA Online promove vídeo tosco a favor de Serra


Jovens mineiros criam vídeos pró-Serra na web, com esse título, na home, a Folha se envereda nas inúmeras tentativas de emplacar um vídeo a favor do seu candidato José Serra. Naturalmente, esforço em vão.

O vídeo é pra lá de fraco.

O mais jovem, para honrar o título, parece ter uns 35 anos, todos aparentando morar ainda com seus pais. A atuação é de recém saídos de algum cursinho, de final de semana, para ator. Típico de humor piorado a enésima potência praticada por Leandro Hassum - o mais sem graça dos mais sem graça. Resultado: #FAIL

A versão da Folha sobre o vídeo é primor de isenção e aí engraçadíssima:

Em Minas, onde se costuma questionar o engajamento de tucanos na campanha de José Serra (PSDB), surgiu uma "tropa de choque" de jovens com estilo "yuppie" que promove a candidatura do presidenciável na internet.
A "Turma do Chapéu" é formada por jovens de classe média e alta de BH, na faixa dos 20 anos, ligados à juventude do PSDB. Dizem que sua marca registrada, o chapéu-panamá, é inspirada nos presidentes Juscelino Kubitschek e Franklin Roosevelt (EUA), além do aviador Santos Dumont.
O grupo produz vídeos de humor --todos favoráveis-- com "bastidores" da campanha de Serra a presidente e dos tucanos Antonio Anastasia ao governo de MG e Aécio Neves ao Senado.

Horário Eleitoral


Ocupar-se tanto em criticar Dilma por estar "na garupa" de Lula? Serra e seus marqueteiros poderiam perceber que assim só confirmam o que é a principal bandeira de sua adversária.

por Jânio de Freitas

A COINCIDÊNCIA DOS programas de propaganda eleitoral, a se iniciarem nesta semana, com a ultrapassagem de Dilma Rousseff sobre José Serra agora constatada também pelo Datafolha, oferece duas deduções.

Quanto a Dilma, mais significativa do que a conquista da liderança, cedo ainda, a propaganda de TV e rádio é a oportunidade de forçar a continuidade do seu impulso atual e, com uns poucos pontos a mais, alcançar logo a indicação de vitória no primeiro turno.

A quem o passado condena?



Lula fala aos internautas


Cada internauta também é um formador de opinião. Continue contribuindo com seus textos, fotos e vídeos e sejam protagonistas desse novo cenário, onde cada eleitor tem o poder e direito de informar e ser informado. Boa luta, companheiros. E vamos eleger a Dilma a primeira mulher presidente do Brasil!

Kamel: o "mais pior" dos jornalistas do Brasil



Tamanhas demonstrações de afinação com o pensamento dos barões da mídia renderam a Kamel o cargo de diretor de jornalismo da Rede Globo de Televisão

NovaE
Mauro Carrara


Este merece! Quem acompanha a carreira do maestro global da notícia sabe de seus percalços com o verdadeiro jornalismo. Textos travados, vocabulário escasso e enorme dificuldade com a apuração dos fatos. Na revista Veja, na segunda metade da década de 80, virou motivo de piada depois de passar dois dias tentando um par de "aspas" de Dom Pedro Casaldáliga, o bispo progressista então ameaçado pela Congregação para a Doutrina da Fé, dirigida pelo cardeal Ratzinger.

Típico dos eleitores de Serra: gente cheirosinha


Rico não gosta de metrô na porta de casa.

De onde menos se espera é que não vem nada mesmo. A frase, do Barão de Itararé, deveria virar placa na futura estação de metrô Angélica, em Higienópolis, bairro de São Paulo até então considerado nobre.

O problema é que lá tem um povinho que é contra a obra. Que mentalidade mais pobre, não? Ser contra transporte público é coisa de gente sem nenhuma educação. Isso vem de berço, não adianta.

Os que sabem escrever fizeram um abaixo-assinado, que corre pelas portarias dos embolorados edifícios do pedaço. Quem assina é aquele tipo de senhora que mais parece megera de programa humorístico.

Uma psicóloga entrevistada disse que metrô atrai "gente diferenciada", tipo "drogados e mendigos". Vou marcar uma consulta com essa sumidade. Faço questão de chegar de Porsche, para ela achar que sou normal.

Essa turma é grossa e desinformada, mas limpinha. Daria até pra conversar, mas a surdez avança junto com a idade. Você fala uma coisa e eles ouvem o que bem entendem.

Depois reclamam. Vivemos em um país injusto, é verdade. Principalmente porque os mais privilegiados são os mais ignorantes. Bastaria retribuir, ignorando-os.

Às vezes, é mais divertido prestar atenção na maneira como eles se movem. De metrô que não é. Mas é bem rasteiro. E, no fim, todo mundo se encontra embaixo da terra.

blog do O Provocador

Bonner, o machão da Maitê


por Izaías Almada

Nem bem a tinta do jornal havia secado, onde, entre outras sensaborias se podia ler a entrevista da atriz (sic) Maitê Proença, já o Jornal Nacional na sua edição do dia 09 de agosto escancarava aos seus espectadores a “estratégia” de Dona Beija.

Já me explico. O jornalão o Estado de São Paulo publicou uma entrevista com a atriz, onde se destaca um curioso e patético raciocínio. Ela se diz feminista, mas abriria mão parcialmente desta condição, desde que os machistas brasileiros, selvagens de preferência, ajudassem a colocar a candidata Dilma Roussef no seu lugar, isto é: ou na cozinha ou atrás do tanque. Afinal, o que é que ela tem que ficar se metendo em política e ainda ter a petulância de ser candidata a presidente da república?

William Bonner, jornalista com mestrado em Hommer Simpson, não perdeu tempo. Ao lado da mulher, Fátima Bernardes, iniciou uma sequência de entrevistas tendo Dilma Roussef como primeira a ser inquirida (o termo é esse mesmo). Ansioso, tomado de elevado grau de nervosismo, do alto de sua presunçosa arrogância, disparou contra a candidata uma sequencia de perguntas (muitas delas contraditórias, para quem busca alguma consistência nas respostas), atropelando essas mesmas respostas, em demonstração inequívoca do seu despreparo para aquele momento.

Fiquei pensando, enquanto acompanhava a entrevista, o porquê de tal destempero. De repente, acendeu a luzinha: Bonner, aceitando o desafio da atriz, lançado pela manhã, incorpora de imediato o papel de machista selvagem e avança sobre Dilma Roussef de microfone em punho. Quis o destino que ao seu lado estivesse a sua própria mulher, jornalista, dona de casa e mãe de seus filhos. E ficou evidente ali, diante de milhões de espectadores, que Fátima Bernardes não tem lá muitas simpatias por machistas selvagens e – sem que conseguisse disfarçar a sutileza do gesto – procurou mostrar os excessos do marido em agradar aos donos da casa.

Extravagante, patético, sensacional. O pior jornalismo brasileiro (e não são poucos os que o fazem) mostrava as suas vísceras no horário nobre. Para não deixar dúvidas sobre o fosso que vai se abrindo entre um Brasil que a duras penas quer mudar e um Brasil arcaico que insiste em não enxergar a realidade à sua volta.

Neste, no arcaico, os que entraram nos trilhos da resistência e do passadismo caminham para o precipício, mas seguros da sua própria ignorância.

Funk da Lúcia

Entrevistas com candidatos interessam mais ao "Jornal Nacional" do que à eleição


Mauricio Stycer

As entrevistas realizadas pelo “Jornal Nacional” com Dilma Rousseff, Marina Silva e José Serra provocaram três tipos principais de avaliação: se a performance midiática do candidato foi boa ou não, se falou bobagens ou não e, especialmente, se os dois apresentadores do noticiário agiram bem ou mal como entrevistadores

O primeiro tipo de avaliação não é mais novidade há muito tempo. Eleição é um exercício de convencimento, não de discussão de ideias – saber vender o peixe é muito mais importante do que o peixe em si. Se o candidato foi simpático ou não, se olhou para a câmera ou para os entrevistadores, se parecia calmo ou nervoso, se escolheu as cores certas para a roupa – tudo isso é mais importante do que suas ideias e propostas.

A atenção que se dá aos erros, exageros e mentiras dos candidatos seria útil se ajudasse o eleitor a formar uma opinião sobre o grau de preparo e o caráter de quem pede o voto. Mas, bem adestrados, eles cometem cada vez menos deslizes, o que explica o destaque desproporcional dado a certas bobagens (caso da confusão que Dilma fez ao colocar a Baixada Santista no Estado do Rio).

Mais peculiar, e interessante, é a preocupação geral com a performance de William Bonner e Fátima Bernardes. Para a Globo, dado o seu passivo, é fundamental demonstrar isenção. Isso começa pelo enfoque adotado para as entrevistas. “Vamos abordar aqui temas polêmicos das candidaturas e também confrontar os candidatos com as suas realizações em cargos públicos”, avisou Bonner no dia da entrevista com Dilma.

Qualquer jornalista sabe que a entrevista com um candidato a cargo público deve, obrigatoriamente, abordar temas polêmicos e realizações passadas. É como se Bonner e Fátima, ao advertirem o público e os candidatos antes de cada entrevista, estivessem dizendo: “Atenção, vamos ser jornalistas!” Por que o “JN” faz questão de enfatizar o óbvio?

Outro aspecto que chama a atenção no comportamento da dupla é a preocupação com as “regras” da entrevista, em especial o tempo de sua duração e a explicação de que a ordem das entrevistas obedeceu a um sorteio. Mais uma vez, é uma forma de enfatizar o óbvio: todos os candidatos têm direitos iguais.

Por fim, Bonner e Fátima procuram mostrar isenção sendo duros com os candidatos. Mais uma vez, estamos falando de um comportamento que se espera de qualquer entrevistador, mas cuja receita, no caso das entrevistas do “Jornal Nacional”, desandou. Talvez por falta de cacoete, talvez por nervosismo ou, ainda, por pressão externa, o editor-chefe do “JN” endureceu e perdeu a ternura nas três entrevistas, um pouco mais com Dilma e Marina, dando aos encontros, em algumas passagens, a aparência de interrogatório.

Todo este esforço de mostrar isenção termina por ser o que mais chama a atenção nas entrevistas. O que mais vamos lembrar? Dilma defendeu as alianças do PT com Collor e Jader. Marina disse que permaneceu no PT durante o mensalão para ajudar. Serra elogiou Lula e defendeu a aliança do PSDB com Roberto Jefferson. Alguma surpresa? Alguma novidade?

Resta, portanto, ao espectador com interesse político apenas discutir se o “Jornal Nacional”, neste seu esforço hercúleo de parecer isento, alcançou seu objetivo. Não está em discussão se foi, ou não, imparcial – mas se conseguiu convencer quem o assiste disso.

O exibicionismo de Bonner, o Twitteiro do Ano.

Poxa,gente!Obrigado!Mesmo!Que coisa maluca!Que turma maluca! @realwbonner, twittando




Sou um William Bonner às avessas. Na escola, sempre me envergonhei de ler em voz alta para o restante da turma. Mas eram ordens da professora.
Inveja eu tinha daqueles coleguinhas exibicionistas que eram os primeiros a levantar a mão a fim de continuar, para o restante da classe, minha malfadada leitura. Eram os embriões de "bonners". Gente que não perde a oportunidade de aparecer ou "fazer uma graça".

Nosso Bonner do JN ampliou a classe, agora é apresentador de notícias de TV. Sua voz agora atinge milhões de telespectadores- hommers é verdade . Ele, todas as noites, vai peremptório na revelação diária das notícias. É seu destino manifesto.

De vez em quando, porém... Um problema grande surge, Bonner pretende passar de leitor de classe ampliada, para o jornalista de opinião e credibilidade: um âncora, por assim dizer.

Depois de Dilma, foi a vez de Marina Silva -- candidata do PV a Presidência -- sentir o furor do Neo-Âncora. E ele tem estilo. São confrontos e interrupções “ad nauseam” no raciocínio do entrevistado, armas escolhidas por Bonner na sua batalha triunfal de ser o centro das atenções.

À Marina Silva, lembrou, relembrou, deu detalhes do esquecido "caso mensalão". Afinal de contas por que a candidata do PV não abandonou seu então corrupto partido? Martelava o apresentador. Pergunta vital para nosso Ancôra. Talvez esquecesse que Serra - candidato dos seus patrôes - também não deixou o PSDB, em razão dos grampos do BNDES, compra dos votos da reeleição, mensalão mineiro, etc.

O intuito de trazer à baila o velho e bom mensalão, tinha um simples motivo, atingir vários pássaros com uma pedrada só: PT, Lula, Dilma &Cia. Afinal de contas, Marina é figuração barata nesse pleito presidencial, tinha que ter utilidade.

Se era credibilidade que Bonner queria demonstrar, ficou só na arrogância e exibicionismo, traço distintivo do nosso Neo-Âncora. Basta lembrar o prêmio de twitteiro do ano e vídeo pretensamente engraçado com Cid Moreira. Aguardemos agora
se retornará às origens colegiais entrevistando Serra - o candidato da Firma - ou se manterá incólume na papel de Neo-Âncora. "Que turma maluca!"

Ele merece um #CALABOCABONNER e pára de rosnar



William Bonner, no Jornal Nacional da Globo, interrogou Dilma Rousseff. Foi armado até os dentes. A orientação do Chefe Ali Kamel era clara:
- Não permita que ela fale das realizações do Governo Lula, dos números excelentes da economia, queda na taxa de desemprego, etc.

Missão dada, missão fracassada. Porque se de um lado, Bonner rosnava "candidata" a todo tempo, a fim de que Dilma não pudesse explicar absolutamente nada e concluísse algum raciocínio; por outro -- nunca antes na história deste País -- ficou tão claro aos eleitores, menos informados, que ela é a escolhida de Lula para sucedê-lo.

Ponto alto da entrevista foi aos 10min30s: esposa manda um #CALABOCABONNER. Nem Fátima Bernardes aguentava mais as falas cortadas sistematicamente pelo maridão, que queria ter a última palavra para detonar a interrogada e cumprir a missão dada pelo chefe.

Bonner não calou, mas colou, na testa de Dilma, a imagem do presidente Lula. Fim dos 12min ela sobreviveu novamente a mais uma sessão de interrogotório de sua vida, pronta para governar o Brasil.

#FAIL. "O Globo" promove vídeo tosco no Youtube a favor de Serra

Definitivamente a internet não é área deles.

O desespero que abateu a grande mídia, nessa disputa presidencial, pode ser avaliado com manchete de capa do jornal "O Globo" deste domingo, ao promover o vídeo do Youtube Serraboy, internamente diz o jornal:






O problema que o vídeo possui até o momento míseras 2.000 exibições, depois de quase um mês postado. Agora imagina isso antes do jornal promovê-lo. O interessante é que o PIG acredita piamente na manipulação via internet. Pobres coitados! Vejam as estatística do vídeo. #FAIL


Chama atenção o texto ser mais tosco ainda na tentativa de disfarçar a propaganda "Quem entra no YouTube e abre uma pesquisa em busca do ’Serraboy’ se surpreende". E alguém faria isso, antes da manchete do Globo?

2leep.com
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