• Imagen 1 STEVE JOBS, AS COISAS QUE NINGUÉM DIZ
    Quão honestamente a sua vida é avaliada.

Maria da Conceição Tavares completa 80 anos na ativa

A renomada economista diz que FHC foi um mero pro-consul dos interesses norte-americanos. E ele não privatizou o Banco do Brasil e a Petrobrás porque não deu tempo.



http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1578700-17665,00-MARIA+DA+CONCEICAO+TAVARES+COMPLETA+ANOS+NA+ATIVA.html
Maria da Conceição é uma intelectual militante. Transita sem cerimônia, com sua franqueza e rebeldia, às vezes furiosa, pelos salões do gabinete da República sem perder o costume salutar de expor sua opinião.

Falso!


A jornalista e apresentadora Marília Gabriela está indignada com a divulgação de um texto – falsamente atribuído a ela – contra a pré-candidata à presidência, Dilma Rousseff (PT). “Não tem nada a ver comigo”, diz a Terra Magazine, por telefone. Marília decidiu procurar assistência jurídica, nesta terça-feira, depois de ver o pseudo-libelo antipetista ser reproduzido pelo site do deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA), que apoia a candidatura de José Serra (PSDB). “O próximo passo é procurar meus advogados”.

Jornalista cheirosa denuncia: "eu apanho deles"


O leitor menos habituado com o mundo jornalístico talvez nem saiba: todas as redações de jornal, TV ou rádio possuem um departamento de "rádio-escuta".

São profissionais que passam o dia escutando o que as emissoras de rádio e TV publicam sobre todos os assuntos; e fazem relatórios para os chefes: "A Jovem Pan deu entrevista com o delegado do 36 DP"; "o SBT conseguiu ouvir o traficante do morro do Borel"; "a Dilma deu entrevista pro Datena".

do blog Esvrevinhador - Rodrigo Vianna

É um serviço importante para orientar os chefes de redação. Pra saber de onde virão os furos. E para correr atrás da bola antes que seja tarde demais.

O curioso é que na internet a rádio-escuta é feita pelos leitores. É um serviço gratuito e eficiente.

Por exemplo: o leitor Mirabeu Leal (um ágil rádio-escuta) informa que a jornalista Eliana Cantanhêde (aquela, da "massa cheirosa" na convenção do PSDB) fez, na rádio CBN, uma grave denúncia contra blogueiros (que ela esqueceu de nominar): "EU APANHO DELES. ENTÃO, A GENTE FICA APANHANDO, APANHANDO...".

É tanta surra (segundo a jornalista) que Mirabeau chega a perguntar se a "cheirosa" não vai procesar os blogueiros, com base na Lei Maria da Penha.

O comentário da jornalista "cheirosa" - como diz o Mirabeu - foi feito durante um programa da CBN para discutir a campanha eleitoral na internet.

A CBN (do Sistema Globo de Rádio), como se sabe, é uma rádio imparcial e independente. Sem qualquer ligação com o Serra!

E a Eliane, também, como se sabe, não tem qualquer ligação com marqueteiros tucanos.

O link para o programa da CBN está aqui - http://cbn.globoradio.globo.com/playlist/asx.php?audio=2010%2Fcolunas%2Fnoticiaemfoco_100419. A frase sobre a surra está aos 32´30, aproximadamente.

Quanto à jornalista, acho que ela se leva muito a sério. Na verdade, no episódio da "massa cheirosa" (http://www.rodrigovianna.com.br/videos/o-psdb-e-a-massa-cheirosa ) ela não "apanhou". Foi tratada como piada. Só isso.

Pelo relato que Mirabeu nos faz (confesso que não tive tempo de ouvir todo o programa), a CBN e seus cheirosos passaram um recibo danado: estão preocupados com o contraponto oferecido pela internet.

Como comentei outro dia: eles tem o exerrcito convencional, nós fazemos guerrilha.

Não devemos subestimar o poder de fogo (ainda imenso) do PIG. Mas podemos registrar: eles estão incomodados. Isso estão. Com certeza.

E vão continuar apanhando, apanhando, apanhando...

A Equipe Serra

Revista da Globo desdenha o poder da Internet nas Eleições



Revoltada com a perda do monopólio da informação e tendo sido obrigada a retirar do ar jungle pró-Serra, Organizações Globo produz matéria, em sua Revista semanal, minimizando a força da internet e dos blogs.

Qual será o papel da internet na eleição?


É verdade que sites, blogs e redes sociais terão maior influência neste ano. Mas não, ainda não teremos um fenômeno como Obama no Brasil


Bruno Ferrari e Danilo Venticinque da Revista Época



Neste ano, os candidatos festejaram a conquista de uma nova vitrine para fazer propaganda política: a internet. Todos apostam na rede como um poderoso meio para interagir com os eleitores, medir em tempo real a reação da opinião pública, debater com os adversários e, no limite, estabelecer a agenda da eleição. Dois fatores ampliaram a relevância da campanha on-line. O primeiro – e mais óbvio – é o crescimento do número de internautas no país. De acordo com o Ibope, o Brasil saltou de 32 milhões de pessoas com acesso à internet nas eleições de 2006 para mais de 66 milhões hoje.

O segundo fator é a nova legislação eleitoral sobre o assunto. Ela dá aos partidos uma liberdade inédita na rede. Ao contrário dos anos anteriores, quando a internet estava sujeita às mesmas restrições aplicadas à TV e ao rádio, neste ano é possível organizar debates livremente, mesmo sem a participação de todos os candidatos, usar redes sociais mesmo antes do período oficial de campanha e fazer da internet um campo de provas para todo tipo de ideia exótica na batalha eleitoral.

Os coordenadores dos principais partidos têm uma inspiração comum. Com um misto de deslumbramento e inveja, todos citam o sucesso da campanha presidencial de Barack Obama, nos Estados Unidos, em 2008. Num país onde a renda, o alcance da internet e a cultura de participação política são maiores, Obama soube usar ferramentas como o Twitter – até então pouco conhecido – para se comunicar com seus eleitores, opinar sobre questões cruciais do país, animar a militância e arrecadar fundos. Ao todo, foram mais de US$ 500 milhões doados por cidadãos e empresas via internet, metade de toda a verba recebida pela campanha de Obama. A esperança dos marqueteiros políticos digitais é obter no Brasil um sucesso comparável.



Para tentar transformar essa esperança em realidade, os três principais candidatos à sucessão de Lula armaram estratégias digitais distintas. Até agora, o PT foi o partido que mais investiu na campanha on-line. Seu principal objetivo é estimular os militantes a criar e disseminar conteúdo favorável à candidata. Para isso, será usado um software para cadastrar e classificar militantes com uma espécie de ranking. O internauta ganhará pontos de acordo com a qualidade e a frequência de suas colaborações. Os voluntários mais prolíficos serão convidados a reuniões exclusivas e receberão conteúdos especiais, como ocorreu na campanha de Obama. Os petistas contam com a consultoria de três profissionais que estiveram envolvidos nela.

No PSDB, o próprio candidato, José Serra, é um usuário frequente da internet e das redes sociais. Atualizado pelo próprio Serra, seu perfil no Twitter conta com mais de 209 mil seguidores (o maior número entre os políticos brasileiros) e é usado quase exclusivamente para assuntos leves, como futebol, música ou cinema. A iniciativa é vista no partido como uma eficiente maneira de humanizar a imagem de um candidato tido como sério e fechado demais.

Outro objetivo da campanha tucana na rede, de acordo com um de seus estrategistas, é tentar influenciar a imprensa. Para isso, além do Twitter de Serra, o PSDB conta com três sites para reunir militantes e divulgar críticas aos adversários. Um deles, o mobilizapsdb.org.br, incentiva os internautas a espalhar um quadro com uma comparação entre os candidatos. O quadro define Dilma como uma menina rica, frequentadora de “escolas burguesas”, que “ingressou em grupos armados responsáveis por assaltos, sequestros e assassinatos”. O perfil de Serra o define como um rapaz estudioso, filho de imigrantes, que ingressou na política pelas eleições.

Na campanha de Marina Silva (PV), a internet se tornou uma prioridade quase natural, pois Marina tem pouco tempo no horário eleitoral gratuito em comparação com seus adversários. Sua estratégia é usar o programa na TV para divulgar seus sites e criar interação por meio de remissões a textos publicados em seu blog. Outra meta é usar a internet para arrecadar doações de cidadãos. O PV é o primeiro partido brasileiro a implantar esse sistema, semelhante ao usado na campanha de Obama. Representantes da sigla dizem que, até o fim de março, o partido recebera R$ 203 mil em doações feitas por 91 pessoas.

A euforia em relação à campanha de Obama fez com que o PT contratasse Ben Self, ex-diretor de tecnologia do Partido Democrata e hoje dono de uma agência especializada em marketing político na internet. No ano passado, Self participou de eventos de política e marketing digital no Brasil. Era tratado como herói, sempre lembrado pelos números gordos da campanha on-line democrata: mais de 13 milhões de e-mails de eleitores cadastrados, uma rede de 3 milhões de doadores e a arrecadação recorde. Mas há tanta disparidade entre Brasil e Estados Unidos que fica difícil acreditar na “obamização” de nossos candidatos. A começar pelo alcance da internet. Nos Estados Unidos, ela atinge 76% da população. No Brasil, 34%. Há motivo para ceticismo até entre os marqueteiros digitais. “A internet não ganhou a eleição para o Obama. Quem ganhou foi o Obama”, diz Sérgio Caruso, coordenador de comunicação digital do PSDB. “A internet só ajudou a espalhar e a explicar suas propostas.”



O total de internautas brasileiros dobrou desde 2006. A legislação ficou mais liberal

Os petistas, que contrataram Self, demonstram uma fé maior nos poderes digitais. “A dinâmica da internet é diferente do rádio e da TV. É impossível fazer uma campanha centralizada na internet”, afirma Marcelo Branco, coordenador da campanha on-line de Dilma. Na semana passada, porém, o próprio Branco protagonizou um episódio que revela alguns limites nessa dinâmica da rede. De forma equivocada, ele protestou em seu Twitter contra a campanha elaborada para comemorar os 45 anos da Rede Globo (pertencente ao mesmo grupo de mídia que publica ÉPOCA). Branco afirmou que ela lembrava o mote de campanha de Serra, O Brasil pode mais. A Globo preparava a campanha desde novembro de 2009, quando ainda não havia candidatos – muito menos slogans. Mesmo assim, a emissora optou por suspender a campanha para evitar insinuações.

“Qualquer profissional de comunicação sabe que uma campanha como esta demanda tempo para ser elaborada”, diz uma nota divulgada pela Rede Globo. “Mas a Rede Globo não pretende dar pretexto para ser acusada de ser tendenciosa.” Como as regras eleitorais deram à campanha na internet esse ambiente de liberdade absoluta, é natural que Branco tenha se sentido confortável e escorregado numa prática infelizmente comum entre os blogueiros e militantes que povoam as redes sociais: publicar informações de modo pouco responsável, sem checagem. Nos próximos meses, é de esperar que a campanha se acirre, e a internet pode propiciar aos candidatos a chance de difamar quem eles quiserem sem nenhum tipo de compromisso – sobretudo, sem ter de se preocupar com as regras vigentes no rádio ou na TV, sob a forte vigilância do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os próprios partidos acabam sendo vítimas desse ambiente. Seus sites oferecem diversas brechas a criminosos, que usam o anonimato da rede para invadi-los e derrubá-los. Uma onda recente de ataques atingiu sites oficiais de três dos principais partidos brasileiros. O primeiro a sofrer uma invasão foi o do PT, no dia 12 de abril. Na semana passada, os sites do PSDB e do PMDB também foram atacados. “Muita gente sabe explorar essas brechas porque as falhas mais comuns estão abertamente divulgadas em blogs, fóruns e sites especializados”, diz um hacker brasileiro.

Outro fator que limita o uso elei-toral da internet no Brasil é a obrigatoriedade do voto. A rede, por sua natureza, depende da iniciativa dos usuários. As informações sobre política na internet são acessadas apenas por aqueles que se interessam pelo assunto. “Para a maioria dos eleitores, que se sente obrigada a votar, esse interesse espontâneo por política não existe”, afirma a cientista política Alessandra Aldé, pesquisadora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Nos Estados Unidos, essa parcela desinteressada da população não influencia o resultado, pois tende a se abster nas eleições. No Brasil, graças ao voto obrigatório, é menor o peso dos eleitores mais engajados no resultado das eleições.
Não é à toa, portanto, que a maior aposta de todos os partidos para a campanha continue sendo mesmo o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV. Em vez dos 34% de penetração da internet, a TV está presente em 97% dos domicílios brasileiros – atinge, portanto, quase todos os eleitores. “Ainda vai levar um bom tempo para a internet começar a ter um alcance parecido com esse”, diz Antônio Graeff, fundador de uma agência digital e autor do livro Eleições 2.0, sobre o uso da rede para campanha. A pesquisadora Alessandra, da Uerj, tem opinião parecida: “Em termos de impacto direto, a força da internet ainda é muito menor que a do horário

O que Veja acha dos internautas brasileiros



Zé Serra, com a cabeça apoiada na mão, foi capa da revista Veja na edição de 17.04.2010. A onda, anti-demo-tucana que invadiu a internet, inundou a web com dezenas de fotos de internautas - em tom de deboche - imitando jocosamente a pose do presidenciável.

Veja,por sua vez, atacou em seu site (sessão - observem bem - Ciência e Tecnologia) e interpretou de forma inequívoca que a "fisionomia sorridente e descontraída do tucano levou muita gente a imitar sua pose no site "O Brasil pode mais" (sic!). Denominou essa moda (anti-tucana) de VIRAL (pró-Serra) e assim decretou: Capa de VEJA com Serra dá início a 'viral' na web.

Veja considera os internautas brasileiros uma massa de imbecis da Web, presas fáceis para sua manipulação, e dá a interpretação que quer aos fatos, por mais inverossímel que seja.

Em outras palavras, a revista Veja faz os internautas brasileiros de idiotas ao afirmar em seu site que as fotos que circulam na internet, ridicularizando sua capa de sábado, é na verdade um viral pró-Serra.



Para Veja internauta brasileiro é um trouxa!





PS.: Quem tiver coragem e for no tal www.obrasilpodemais.com.br, vai verificar que não existe nenhuma foto lá (home, circulou na internet, etc.), pelos menos até a presente postagem. Em outras palavras, a revista Veja símplesmente ignorou a possibilidades das pessoas pesquisarem o malfadado site. Aquilo é verdadeira assombração com depoimento do ator-serrista Carlos Vereza (no Jô Soares) e o discurso do democrata Jair Bolsonaro.

R.Azevedo, o lacaio, novamente descontrolado! - "Ainda existem os editores?" indaga o Rey


Há sinais de que coisas andam feias na Campanha do PSDB. R.Azevedo - o Rey para o íntimos e blogueiro de Veja - novamente perdeu a estribeira. Sentiu nostalgia da era pré-internet e, numa fala tresloucada, passou um pito nos editores da grande mídia.

E deu a lição: Toda manchete e texto devem ser favoráveis a Zé Serra e aos Demo-Tucanos, afinal de contas os editores são pagos para manipular de acordo com a vontade de seus patrões! Roberto Civita arrumou um ótimo empregado. Atenção Mesquitas, Otavinho e Marinhos fiquem de olho nessa gente que vocês contratam!

Leia trechos do "ONDE ESTÃO OS EDITORES?" da lavra de Rey"





"O jornalismo online está se transformando mesmo numa, sei lá como chamar, aventura intelectual… A chamada do Estadão para a entrevista de Serra ao programa SBT Brasil é esta: “Serra rebate críticas de Lula”. E no texto: “Serra responde críticas de Lula à diplomacia ‘vira-latas’” Caberia, nesse caso, uma pequena tertúlia sobre a transitividade do verbo, mas deixo isso pra lá.

Ora, dada essa abordagem, os títulos para as entrevistas do tucano serão sempre o mesmo: “Serra rebate críticas de Lula”. Porque a real profissão do petista é atacar o governo FHC. No caso, foram os jornalistas que perguntaram ao ex-governador como ele via a afirmação de Lula, segundo quem o Brasil tinha uma “diplomacia vira-latas”.
(...)

Trato de fatos. Os dois títulos do jornal integram a metafísica eleitoral petista, que pretende transformar Lula em candidato. E ele não é. Que pretende fazer a disputa eleitoral se transformar num plebiscito sobre o seu governo. E isso é falso — como, aliás, já apontaram, com acerto, alguns editoriais do jornal.



Folha Online

Com saudades do tempo em que parecia divertido noticiar os desencontros entre Serra e Aécio, a Folha Online foi mais longe no jornalismo interpretativo. Leiam este trecho:
“A afirmação [Serra se disse favorável a um mandato de cinco anos, sem reeleição] deu brecha ao comentário sobre as pretensões presidenciais do ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, do mesmo partido do pré-candidato. Questionado sobre se o ex-governador seria seu sucessor no Planalto caso fosse eleito neste ano, Serra disse que é contra o segundo mandato há mais tempo que as especulações sobre Aécio presidente. “É uma música que eu toco há muito tempo”, comentou.

Sim, aconteceu assim. Título da Folha Online: “Na TV, Serra defende mandato de cinco anos, mas evita falar de Aécio como sucessor”. Uau!!! Releiam o que o próprio site informa. Serra está dizendo que não é favorável ao mandato de cinco anos sem reeleição só para acomodar eventuais pretensões de Aécio — vale dizer: não é para resolver questões da hora; sua opinião é anterior. E isso é também um fato.

Mas, para a Folha Online, o tucano, que nem foi eleito ainda, “evitou” falar de Aécio como seu sucessor!!!

Os sites jornalísticos parecem, hoje em dia, um aglomerado de livres-pensadores. Ainda existem os editores?"


PS.: Impossível resistir. Segue abaixo comentário de um súdito, digo internauta, nesse post do Rey. Uma pérola autêntica da Corte, mantido o original:

"VITOR disse:
abril 22, 2010 às 8:08 am
GALERA! VAMOS ESPALHAR NA NET O SITE DO BLOG DO REINALDO, JÁ QUE O PT CONTAMINOU O ESTADÃO E MUITOS OUTROS JORNAIS ON LINE, PARA QUE NÃO PUDESSEMOS REBATER SUAS MENTIRAS, NÃO DISPONIBILANDO A NÓS COMENTARMOS AS REPOSTAGENS QUE PREJUDICAM O PT OU QUE OS BENEFICIAM ATRAVÉS DA DISTORÇÃO DE PALAVRAS DE SEUS ADVERSARIOS. ENTÃO VAMOS ESPALHAR O SITE DO BLOG DO REINALDO PARA QUE TODOS TENHAM ACESSO AS VERDADES NÃO DIVULGADAS E MENTIRAS ESPALHADAS PELO PT. PARA QUE COMO DISSE SERRA, SE DEUS QUISER NOSSO FUTURO PRESIDENTE, QUE QUANTO MAIS MENTIRAS FALAREM SOBRE NÓS, MAIS VERDADE FALAREMOS SOBRE ELES."

Banco do Brasil compra o argentino Patagônia


O grupo controlador do Banco Patagônia anunciou na tarde desta quarta-feira, 21, que vendeu 51% das ações da instituição financeira para o Banco do Brasil por US$ 479,66 milhões. Os papéis foram adquiridos dos sócios Jorge e Ricardo Suart Milne e Emilio Gonzáles Moreno.

Bye-bye Serra 2010 (PHA mode-on)



da Agência Estado

O negócio, que se arrastava desde o fim do ano passado, foi aprovado em reunião da diretoria do banco argentino nesta quarta-feira. Com a compra, o banco federal inicia seu plano de internacionalização que prevê negócios na Argentina, Estados Unidos e demais países com forte presença de brasileiros e companhias nacionais. O presidente do BB, Aldemir Bendine, está na capital argentina para o anúncio à imprensa que deve acontecer ainda nesta quarta.


De acordo com fato relevante enviado à Comissão Nacional de Valores da Argentina, o BB pagará no ato 40% do valor do negócio (cerca de US$ 191 milhões) e o restante será pago "em um determinado prazo". Segundo o comunicado ao mercado, o preço sofrerá ajuste entre a data de assinatura do contrato e o fim dos pagamentos em 3,5% anuais. O Patagônia tem ativos de U 2,570 bilhões, carteira de crédito de US$ 1,163 bilhão e depósitos de US$ 1,717 bilhão. A instituição tem 775 mil clientes com 155 pontos de atendimento, 417 caixas eletrônicos e 2.660 empregados.

De como partido político e jornalismo são coisas bem diferentes



do blog jornalismob.wordpress.com

Aconteceu no dia 18 de março, mas veio à tona essa semana. Foi em uma reunião da Fecomércio, o que, por si só, já é sintomático. Judith Brito, essa aí de cima, diretora-superintendente da empresa Folha da Manhã S.A., que edita a Folha de S.Paulo, e presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), teve um lapso (se fosse Dilma, era uma gafe imperdoável, estampada nas capas de jornais, como quando ela erra um nome de cidade, por exemplo, algo bem menos grave).

A escorregada de Judith chega quase a ser bonita. Tem um ar de sinceridade comovente. Ela admite que os jornais agem como partidos, como oposição. Vale citar: “Na situação atual, em que os partidos de oposição estão muito fracos, cabe a nós dos jornais exercer o papel dos partidos. Por isso estamos fazendo [isso]”. Falando em questões éticas, a parte boa da história é admitir. A parte ruim é todo o resto, ou seja, fazer isso.

Afinal, um partido político deve obedecer legislação específica para ele. Tem regras a cumprir. Um jornal tem regras diferentes, obedece a leis diferentes, é registrado de outra forma. Para exercer papel de partido político, é preciso registrar-se como tal e seguir as regras do jogo. Da forma como é feito, a imprensa é não só um partido, mas um partido em posição privilegiada, com acesso a todos os brasileiros de forma direta, através dos meios de comunicação. Não se trata de um partido ter os meios de comunicação nas mãos, mas de ser os próprios. Paradoxal.

As citações de suas falas, retiradas de texto de Jorge Furtado e da própria Folha de S.Paulo, chegam a comover: “esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista (sic) deste país”. Engraçado é que contam para os leitores que fazem jornalismo. Corrijam-me se eu estiver enganada, mas no meu dicionário jornalismo é outra coisa.

Outra questão pertinente levantada por Jorge Furtado é o motivo de a imprensa fazer oposição a Lula e não fazer a Serra. O grave de tudo é que ela admite que os jornais querem alcançar o poder. É feio fazer isso sem concorrer nas eleições. É antidemocrático. E é incoerente criticar políticos por propaganda eleitoral antecipada, por exemplo, e, ao mesmo tempo, fazer propaganda constante para atingir o poder sem sequer tentar oficialmente a via eleitoral. Como funciona esse jogo? Não conheço essas regras, não estão escritas em lugar nenhum. Aliás, observando assim, chegar ao poder sem concorrer nas eleições, leva jeito de golpe.

Isso tudo é o mais grave, de consequências nefastas para a população. Mas é também muito feio fazer tudo isso sem admitir. Por isso que o lapso de Judith Brito ganha um descontinho, mas os jornais continuam em déficit. Porque até agora ainda não admitiram oficialmente que agem com interesses eleitorais. O único veículo da grande imprensa a afirmar apoio a candidatos em eleições é a Carta Capital, mas o faz sem esquecer os interesses jornalísticos que a guiam. O resto, de um modo geral, esquece esses interesses para fazer campanha sem nem comunicar. Tudo invertido.

Agora resta a leitura dos editoriais. Se começarem pelo menos a admitir o apoio a determinados candidatos, estamos evoluindo. Mas, sinceramente, duvido.

* Glória Marinho volta à Globo como repórter na próxima sexta-feira, dia 9, direto da Ásia, no Globo Repórter.

Veja pode mais! Grande adesão e entusiasmo esfuziante.


Carinha apoiada na Mão, agora é tendência!
clique na foto para ampliar
A manipulação da grande revista semanal obtem êxito.

do blog hariprado.wordpress.com

Aumentou ainda mais o entusiasmo da população com a candidatura do cândido candidato dos homens bons, isso está fazendo com que as pessoas cada vez mais passem a apoiar com grande ânimo e alegria nosso líder varonil encantados com a sua simpatia e meiguice na foto da revista. Alvíssaras!!! Não tem pra ninguém, Zé Serra.

Mídia e Serra

Gilmar Mendes ataca blogueiros


O ministro do STF Gilmar Mendes atacou os blogs em entrevista no You Tube. No fim da entrevista, Gilmar Mendes diz que os blogs trazem desinformação, que não deveriam nem se chamar blogs , seriam "casas de aluguel".

do blog http://desabafopais.blogspot.com/

O ministro Gilmar Mendes diz que os leitores dos blogs são vítimas dos blogueiros, e que as informações corretas estão sempre nos jornais de grande circulação, na grande mídia. Devagar com o andor ministro Gilmar Mendes, pois tudo que causou indignação da população foi amplamente divulgado pela grande mídia. Nós, blogueiros, não inventamos o habeas corpus do Daniel Dantas, não inventamos o seu desentendimento com o juiz Fausto de Sanctis, não inventamos suas declarações desastrosas publicadas na grande mídia. Não foram os blogs que inventaram um suposto grampo que nunca apareceu, com a pretensa “gravação” divulgada pela Veja (só podia). O povo saiu nas ruas para protestar contra os seus habeas corpus ao Daniel Dantas em todo Brasil, os blogueiros não inventaram isso. Até a grande mídia lhe dedicou críticas em seus editoriais, não foi invenção dos blogs. Não foi invenção dos blogs o que disse o ministro Joaquim Barbosa sobre as suas atitudes e declarações: “Vossa Excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro”. Quem diria, o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, vendo-se obrigado ao ataque pessoal ao presidente do STF, Gilmar Mendes, em plena sessão da Corte! Interessante mesmo é que o Gilmar Mendes chama os blogs independentes de "casa de aluguel": será que poderia mostrar as provas de que somos pagos? Por quem somos pagos? Ele acusa, deveria saber, deveria provar o que diz. Mas como chamar a instituição da qual fazem parte juízes que vendem sentenças para criminosos, bandidos, traficantes, políticos? Há vários juízes afastados, outros presos por comprovadamente vender sentenças, por corrupção. Talvez "casa de tolerância"? Ou “covil”? Não fomos nós, blogueiros, que inventamos isso, está nos autos dos processos que a grande mídia já divulgou sobre a corrupção do Judiciário. Por essas e outras, como diz o ministro Joaquim Barbosa, "vossa excelência está mídia destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro”. E eu acrescento: vossa excelência, desde do seu primeiro dia como presidente do STF, disse a que veio, e quem servia. Vossa excelência foi plantada no STF por FHC para atrasar o governo Lula, atrapalhar o presidente Lula. Vossa excelência serve com muita galhardia e devoção à oposição feroz e virulenta que empesteia este país.
Jussara Seixas

R.Azevedo cai no desespero: Oligarquias uni-vos



Blogueiro da Veja entra em pânico, veja o texto abaixo.

"A Rede Globo cometeu um grande erro ontem ao retirar do ar a propaganda institucional em homenagem a seus 45 anos (filme acima). A petezada, Marcelo Branco à frente (aquele da valorização das ações da Telebras), pago para criar ondas de opinião na rede, liderou a acusação estúpida de que se tratava de campanha subliminar para a candidatura do tucano José Serra. Na nota emitida, a Central Globo de Comunicação informa que a peça foi preparada antes de qualquer candidatura ou slogan criado. Mas, afirmou, suspendeu a sua veiculação para “não dar pretexto para ser acusada de ser tendenciosa”. Ou seja: nega o crime de que é acusada, mas reconhece a autoridade de seus autoproclamados juízes. A nota é um desastre de… comunicação!!!

A estupidez é de tal sorte que se chegou a falar que a Globo não comemorou 25 ou 35 anos… Por que comemoraria os 45? Trata-se, claro de uma mentira cretina. Aqui estão os vídeos dos 25 anos, dos 30 e dos 35 anos. Vale dizer: há 20 anos pelo menos — não encontrei referência anterior —, a globo faz campanha institucional pelos seus qüinqüênios ou lustros… Mas 45 não pode! É número tucano! Só se a emissora comemorar também algum programa que esteja fazendo 13 anos… Questão de isonomia!

O tal Branco, aquele da valorização das ações da Telebras, depois de verificar que a sua patrulha havia sido bem-sucedida, afirmou que sua chefe, Dilma Rousseff, não tinha nada a ver com a acusação, que era coisa da militância mesmo… Claro! Dilma é uma amante da liberdade de imprensa e de expressão, como sabemos. Ela está empenhada em convencer os veículos de comunicação dessa sua vocação libertária. Seus rapazes é que são muito zelosos às vezes.

Criar caso
O PT está se especializando em acuar os veículos da imprensa que os petralhas chamam “golpistas”, obrigando-os a admitir o que não fizeram, ameaçando-os com uma suposta corrente de opinião que, de resto, é falsa. Ontem, por exemplo, ficaram orgulhosíssimos do fato de 4.500 (!!!) internautas terem assistido à intervenção ao vivo de Dilma, depois de o “evento” ter sido alardeado ad nauseam pela “rede”. O quê? 4.500? Se eu tivesse só 4.500 leitores, creio que a VEJA diria: “Rei, Rei, você é um cara legal e tal, mas isso é muito pouco…” E seria mesmo uma merreca! Grandes veículos de comunicação estão confundindo barulho na Internet com leitor. São coisas muitos diferentes.

Tentaram fazer com a vinheta da Globo o que fizeram com a Folha no episódio da tal “ditabranda”. O editorial em questão nem mesmo assumia o conceito como válido — de resto, não foi inventado pelo jornal. Só para recuperar o trecho e contribuir para acabar com o mito inventado pelos subintelectuais petistas, escreveu-se lá:
Mas, se as chamadas “ditabrandas” -caso do Brasil entre 1964 e 1985- partiam de uma ruptura institucional e depois preservavam ou instituíam formas controladas de disputa política e acesso à Justiça-, o novo autoritarismo latino-americano, inaugurado por Alberto Fujimori no Peru, faz o caminho inverso. O líder eleito mina as instituições e os controles democráticos por dentro, paulatinamente.

Só o analfabetismo ou a má fé, ou a duas coisas somadas, podem sustentar que se está acatando o termo. O adjetivo “chamadas” deixa claro que é um conceito que está, digamos, no mercado das idéias, não necessariamente admitido pelo editorial. Mais: a palavra entre aspas evidencia essa conceituação alheia. O termo serviu para designar a forma que tomou a ditadura no Brasil, por exemplo, que, com efeito, foi muito diferente das outras ditaduras latino-americanas. E isso não quer dizer que tenha sido boa.

A gritaria dos “intelectuais” e da “rede” levou a Folha a uma espécie de mea-culpa, a que compareceram até alguns articulistas do jornal. Fábio Konder Comparato, este notável democrata, chegou a sugerir que o diretor de Redação da Folha pedisse perdão de joelhos. Como se fazia durante a revolução cultural da China maoísta! O “escândalo da ditabranda” nunca existiu! Foi inventado pelos petistas — que fingiram estar pessoalmente agravados pela suposta ofensa. Ainda que ela tivesse existido, quem os fez monopolistas da resistência à ditadura? Com quem os petistas estavam dividindo tamanha indignação? Certamente não era com Delfim Netto, um dos signatários do AI-5, em suas conversas com Lula, quando faz crer ao interlocutor que ele entende até de economia. Delfim é mesmo danado!

Mandaram-me dia desses, aliás, um comentário do tal Marcelo Branco, aquele da valorização das ações da Telebras, atribuindo ao tucano Eduardo Graeff a criação da palavra “ditabranda”… De fato, Graeff empregou certa feita a palavra num artigo, em tom crítico, justamente para descaracterizá-la. Se Branco estudasse um pouco e conseguisse pensar algo com mais de 140 toques, saberia que a expressão “ditabranda” é antiga e nem é criação brasileira. Pouco importa isso agora.

Quando os petistas querem sacanear a Folha, patrulhá-la, posando de vítimas, lá vem a pecha: “É o jornal da ditabranda”! Como a própria Folha, de algum modo, admitiu um erro que não cometeu, eles se consideram vitoriosos. E, agora, fizeram o mesmo com a Rede Globo. E não vão parar. O objetivo é acuar os veículos e empurrá-los para uma forma de autocensura. Os petistas pretendem ser aqui mais ou menos como aquelas polícias religiosas de algumas ditaduras islâmicas: estão sempre nas ruas para vigiar os costumes.

Colaboracionismo
Sua ação é bem-sucedida? Acaba sendo, sim. Desde meados da noite de ontem e até quando escrevo, a manchete de “Brasil” da Folha Online, do mesmo grupo que entrou na dança da “ditabranda” é esta: “Globo tira jingle do ar após PT críticar mensagem pró-Serra”. É claro que se trata de um absurdo porque a formulação acata como verdade aquilo que é uma fantasia do PT. A patrulhada Folha, como se nota, presta um serviço a seus patrulhadores.

Com o PT, como se nota, não tem ditabranda. Eles querem é ditadura mesmo! E seu trabalho pode ser facilitado pela sujeição voluntária.

PS – Ah, sim: os patrulhados podem se preparar. Lobos ficam viciados em cordeiro."

Ali Kamel está na coleira, pronto para o ataque final

O PT segue calado, quase amortecido. À sombra de Lula.
Trata-se de um erro.
Lula uma vez disse: "que ninguém, nunca mais, ouse duvidar da capacidade de luta da classe trabalhadora".
Mas é preciso lembrar: "que ninguém, jamais, ouse subestimar a capacidade de manipulação da elite brasileira e de sua imprensa oligárquica".



do blog do Rodrigo Vianna - O Escrevinhador

Por que lembro disso?

Semana passada, participei de um debate no Sindicato dos Bancários de São Paulo, sobre internet e eleições.

Minha avaliação, que expus aos sindicalistas, é a seguinte:

1) devemos comemorar o papel dos blogs e redes sociais, como contraponto à velha imprensa;

2) mas não podemos superestimar o papel da chamada blogosfera.

Ainda falamos para um público limitado. Incomodamos, é verdade. Tanto que a Globo teve que suspender o comercial serrista dos 45 anos da emissora - http://www.rodrigovianna.com.br/radar-da-midia/a-globo-e-o-clip-pro-serra-foi-sem-querer-querendo.

Mas não dá pra comparar nosso poder de fogo com a artilharia pesada de Globo, Veja e - em menor escala - de Folha, Estadão, Zero Hora, Correio Braziliense, RBS...

Fazemos guerrilha. Eles tem o exército convencional.

O poder da velha imprensa diminuiu bastante, é verdade. Mas é preciso lembrar que em 2006, por exemplo, a eleição só foi ao segundo turno graças ao bombardeio contra Lula nas duas últimas semanas de campanha. Marcos Coimbra analisou isso de forma precisa - http://mariafro.com.br/wordpress/?p=188.

Quem fez a diferença em 2006? A Globo, sobretudo.

A Globo tem chance de ganhar a eleição para Serra em 2010? Sozinha, não.

2010 não é 1989, quando a Globo "fez" de Collor o presidente.

Mas a Globo e seus alidos do café Millenium podem - sim - garantir 5% ou 6% dos votos, percentual suficiente para decidir um pleito que deve ser tão disputado.

Há um outro detalhe a ressaltar. A Globo precisa agir de forma um pouco mais dissimulada do que seus aliados Milenares. Veja, Folha e Estadão falam para guetos conservadores. A Globo fala para todo Brasil.

Tudo que a TV carioca não quer é ter Lula por aí a dizer: "a Globo é inimiga do povo". Tudo que a Globo não quer é ganhar o rótulo de antipopular.

Pois é o que Lula deveria fazer...

Sei que no começo do ano o presidente recebeu os Marinho para um conversa. Em tese, uma tentativa de aplainar terreno em ano eleitoral. Os Marinho fingem que ficaram "bonzinhos". Mas Ali Kamel segue na coleira, pronto para ser lançado contra a candidata de Lula.



Depois do recuo da Globo no episódio do clip serrista, imaginem que a a emissora dos Marinho pode se fingir de "neutra" nos próximos 4 ou 5 meses. Afinal vem aí Copa do Mundo, depois o horário político ganha peso...

Mas, na reta final, o povão volta a acompanhar o noticiário, pra decidir. Se a Globo farejar que pode dar o empurrão final para garantir a vitória a Serra, Ali Kamel vai sair da coleira para agir.

Em 2006, foi exatamente assim.

Subestimar o papel do "Jornal Nacional" numa reta final de eleição é desconhecer o que ainda é o Brasil. O Brasil não é a blogosfera!

O PT, estranhamente, segue calado. À sombra de Lula.

Foi preciso um rapaz (Marcelo Branco) - que nem tem mandato político - vir a público botar a Globo contra a parede no episódio do clip serista.

No caso DataSerra, foi preciso um deputado do PDT subir à tribuna para cobrar providências - http://www.rodrigovianna.com.br/outras-palavras/caso-dataserra-chega-a-camara-e-brizola-nao-o-pt.

O partido do presidente e de Dilma não se manifesta.

Salto alto? Talvez...

Vice-Reitor da Uniban (a da loira) na Folha


Por Marcus Rocha

O artigo traz alguns pontos corriqueiros no debate sobre gestão do Ensino Superior no Brasil. No entanto, em comparação outros, esse tem a peculiaridade de ser mais transparente. Eu destacaria duas questões interessantes:

a) Em busca do dinheiro do Estado:

O artigo não só bate nas universidades federais – cujo ensino ele defende que seja pago – como defende que a melhor saída para aumentar as vagas e a qualidade das mesmas é aumentar a transferência de recursos do governos para as instituições privadas. Evidentemente, ele defende o aumento das verbas do PROUNI, o que não é nada errado, do ponto de vista do administrador de uma instituição privada. No entanto, o Estado da a mão e os eficazes empresários querem logo o braço… Em especial, parece que o autor baba pelos recursos investidos na pós-graduação (via agências de fomento), e defende que laboratórios e bibliotecas sejam financiados pelo poder público em regime de PPP.

b) Mas o mercado se autoregula:

O segundo ponto diz respeito à insatisfação das instituições privadas com a regulação da sua atividade. Quando o autor sustenta que o “sistema de avaliação da qualidade educacional. Estes deveriam focar os resultados da formação profissional, e não se concentrar nos meios”, na verdade ele protesta contra as avaliações realizadas dentro do SINAES, que preveem visitas in loco às instituições, verificando bibliotecas, laboratórios, etc. Existem boatos de que há empresas especializadas em alugar equipamentos desse tipo.

Por fim, ele critica o “atual critério de qualificação do corpo docente resume-se à titulação acadêmica. Por importante que seja, esse critério indica apenas o conhecimento dos conteúdos, e não a capacidade didática.”. Parece lindo, mas na verdade o que está em jogo é a exigência de número mínimo de mestres e doutores nas instituições de ensino.

Os empresários do Ensino Superior não só não aceitam serem avaliados e fiscalizados como querem financiamento do governo. Ora, não era o Estado a entidade ineficiente que sempre funciona tendo prejuízo?

A “elite”empresarial brasileira socializa os custos de sua ineficiência e privatiza os benefícios. Deveriam aprender a ser capitalistas.

Íntegra: http://docs.google.com/View?id=dhsmhng2_57hmd7h8fp

Prêmio “O Corvo do Ano” 2010


Carlos Lacerda foi o fundador do PIG. Ex-comunista – como convém a um extremista de direita – publicou um livro denunciando o Partido Comunista. Passou a ser o principal líder golpista, renomado por ser dos que literalmente batia nas portas dos quartéis (chamados de “vivandeiras de quartel”), insuflando o golpe nos seus inflamados golpes e discursos no Congresso.

do blog do PHA - Conversa Afiada

Pró norteamericano militante, anti-nacionalista, anti-getulista, frontalmente contra o movimento sindical e todos os movimentos populares, adepto militante da SIP (Sociedade Interamericana de Prensa, vetusto lugar de coordenação da imprensa mais reacionária, pró-EUA e golpista do continente, até hoje) – Lacerda tinha todo o perfil do reacionário de carteirinha.

Entre outras sandices antidemocráticas, disse: “Getúlio não dever ser candidato à presidência, se for, deve ser derrotado; se ganhar, não deve tomar posse, se tomar posse, deve ser derrubado por um golpe”. Chamava JK de “ladrão” e outras coisas mais dessa ordem, típicas de uma revista semanal, herdeira atual do Lacerda.

Foi chamado de “corvo”, pelo cheiro de carniça de tudo o que tinha a ver com ele – golpe, ditadura, massacre de mendigos no Rio, imprensa de direita, denuncismo dos “subversivos”. Acreditava que o golpe – que ele tanto pregou – tinha sido feito para tirar seus maiores adversários nas eleições programadas para 1965, JK e Brizola, deixando o campo livre para que fosse eleito ou praticamente nomeado pelos militares.

Enganou-se e terminou a vida penosamente: quando seus ideais se realizavam, com um governo em que seu companheiro de partido, a UDN, Juracy Magalhaes, primeiro ministro de Relações Exteriores da ditadura afirmava “O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil” (sic), um governo que escancarou a entrada de capitais externos, prendeu, torturou, fuzilou, desapareceu os que considerava “subversivos”, o corvo não tinha lugar. Morreu sem pena nem glória, como um “corvo”.

Hoje vários jornais e jornalistas se candidatam a ser os corvos dos tempos atuais. Vamos fazer a lista dos candidatos e no fim do ano decidiremos quem merece o prêmio, numa batalha que, desde já, sabemos que será muito dura, tantos e tão medíocres são os candidatos.

Arrisco um primeiro candidato: Otávio Frias Filho, pela “ditabranda”, pelas acusações falsas, pelo silêncio sobre o que não lhe agrada.



Indiquem vocês os outros candidatos, controlemos seus desempenhos – frenéticos em ano de campanha eleitoral – e no fim do ano decidiremos quem merece o prêmio “O corvo do ano” 2010.

Globo suspende clip pró-Serra. Viva a blogosfera!



do Portal Terra

Globo decide suspender comercial acusado de ser pró-Serra
Claudio Leal

Para não “ser acusada de tendenciosa” e favorável a José Serra (PSDB), a Central Globo de Comunicação decidiu suspender a veiculação da campanha institucional dos seus 45 anos. Segundo a emissora, a propaganda havia sido elaborada em novembro de 2009.



O coordenador da campanha da pré-candidata Dilma Rousseff (PT) na internet, Marcelo Branco, criticou a “mensagem subliminar” da propaganda, acusando-a de inspirar-se no lema de Serra, “O Brasil pode mais”. No texto lido por atores e jornalistas, há a repetição da palavra “mais”: “Todos queremos mais. Educação, saúde e, claro, amor e paz. Brasil? Muito mais. É a sua escolha que nos satisfaz. É por você que a gente faz sempre mais”. A idade da Globo, 45 anos, coincide com o número da legenda do PSDB, 45.

Jornal a serviço do PSDB tenta desqualificar a blogosfera

A Folha de S.Paulo, jornal panfleto do PSDB, saiu com uma matéria, desqualificando os blogueiros.

"Yes we can"...Sim, nós podemos" Nós blogueiros, as formiguinhas de magafone, estamos incomodando a poderosa Folha. Hoje a Folha fez um ataque gratuito aos blogs na tentativa de desqualificar a blogosfera que está contra o candidato deles, José Serra. Se o pouco que nós fizemos até agora, já colocou a Folha em alerta é porque estamos no caminho certo... Há uma necessidade emergencial dos setores sociais organizados investirem numa comunicação alternativa, que faça frente à massificação da grande mídia capitalista. E hoje, mais do nunca, isso é possível através da internet

do blog Amigos do Presidente Lula




Veja o que diz a Folha José Serra presidente



A lei determina que a campanha eleitoral na internet comece somente após 5 de julho. Mas para uma legião de militantes a caça aos votos já começou no mundo virtual, e com "linha editorial" bem definida: a tentativa de desqualificar o adversário.


Diferentemente dos sites oficiais, que procuram ressaltar apenas propostas, entrevistas e realizações do pré-candidato preferido, a "infantaria virtual" investe contra o algoz com manipulações de imagem, ofensas, acusações sem provas e exploração de escorregões, tudo hospedado em sites e blogs ou distribuído via e-mail e comunidades virtuais.


Não raro o ataque vem em embalagem humorística. Um e-mail que circula há alguns dias traz uma sugestão de camisas anti-Dilma com dizeres como "agora o mensalão vem "dilmaleta'" e "corruptos "dilma figa'".


Serra também é "estrela" no YouTube patrocinado por dilmistas. O hit é a gravação em que ele participa, em setembro de 2009, de um evento ao lado do então governador José Roberto Arruda (sem partido), que teria o nome envolvido em escândalo de corrupção do DF dois meses depois.



À ocasião, Serra diz não resistir a fazer uma piada: "Se eu definisse algo no plano nacional e ele [Arruda] viesse junto, o lema seria: vote em um careca e ganhe dois". A libertação de Arruda na semana passada, após dois meses de prisão, levou sites dilmistas a explorar a situação. Em um deles, a legenda dizia: "Arruda foi libertado. Já pode participar da campanha do Serra".


Outros vídeos bastante explorados são aqueles em que o tucano assegurava, na campanha à Prefeitura de São Paulo de 2004, que iria cumprir os quatro anos de mandato (ele saiu em 2006 para disputar o governo) e a entrevista em que, antes de dizer que a transmissão da gripe A pode ser feita de pessoa a pessoa, afirma que ela "é transmitida dos porquinhos pras pessoas só quando eles espirram ou quando a pessoa chega lá perto do nariz do porco".


Arsenal
As páginas da "infantaria petista" também trazem à exaustão, em variadas versões legendadas e modificadas, a foto em que Serra, em 2007, finge mirar fotógrafos com um fuzil belga, durante solenidade de homenagem ao 3º Batalhão do Grupo de Ações Táticas Especiais.





Pesquisa aleatória na internet mostra que os dilmistas têm um maior número de sites organizados anti-Serra do que o contrário -Blog da Dilma, Anti-Tucano, os Inimigos de José Serra e Os Amigos do Presidente Lula são alguns deles.Aqui para quem não assina

VEJA elege Serra e dá a capa

Neste fim de semana, a primeira vez que vi capa de Veja foi na internet em algum site que não me lembro mais, isso no sábado. Bom, pensei deve ser manipulação de internauta. Para minha surpresa, quando cheguei na banca - eu ainda compro jornal -, Deparo-me com a mesmíssima capa do dia anterior da net.

Veja elegeu Serra e não combinou com ninguém.

Serra eleito pós Lula, é isso?



E o título interno da matéria é COM A CASA EM ORDEM, SERRA VAI À LUTA.
Casa em ordem?

As meninas do Serra (que papelão heien...)



AÉCIO - O Vice dos sonhos DEMO-TUCANO

do blog.danielflorencio.com



Emir Sader: Por que a Folha mente


por Emir Sader, no seu blog

As elites de um país, por definição, consideram que representam os interesses gerais do mesmo. A imprensa, com muito mais razão, porque está selecionando o que considera essencial para fazer passar aos leitores, porque opina diariamente em editoriais – e em matérias editorializadas, que não separam informação de opinião, cada vez mais constantes – sobre temas do país e do mundo.

A FSP, como exemplo típico da elite paulistana, é um jornal que passou a MENTIR abertamente, em particular desde o começo do governo Lula. Tendo se casado com o governo FHC – expressão mais acabada da elite paulistana -, a empresa viveu mal o seu fracasso e a vitória de Lula. Jogou-se inteiramente na operação “mensalão”, desatada por uma entrevista de uma jornalista tucana do jornal, que eles consideravam a causa mortis do governo Lula, da mesma forma que Carlos Lacerda,na Tribuna da Imprensa, se considerava o responsável pela queda do Getúlio.

Só que a história se repetiria como farsa. Conta-se que, numa reunião do comitê de redação da empresa, Otavio Frias Filho – herdeiro da empresa dirigida pelo pai -, assim que Lula ganhou de novo em 2006, dava voltas, histérico, em torno da mesa, gritando “Onde é que nós erramos, onde é que nós erramos”, quando o candidato apoiado pela empresa, Alckmin, foi derrotado.

O jornal entrou, ao longo da década atual, numa profunda crise de identidade, forjada na década anterior, quando FHC apareceu como o representante mor da direita brasileira, foi se isolando e terminou penosamente como o político mais rejeitado do país, substituído pelo sucesso de Lula. Um presidente nordestino, proveniente dos imigrantes, discriminados em São Paulo, apesar de construir grande parte da riqueza do estado de que se apropria a burguesia. Derrotou àquele que, junto com FHC, é o político mais ligado à empresa – Serra -, que sempre que está sem mandato reassume sua coluna no jornal, fala regularmente com a direção da empresa, aponta jornalistas para cargos de direção – como a bem cheirosa jornalista brasiliense, entre outros – e exige que mandem embora outros, que ele considera que não atuam com todo o empenho a seu favor.

O desespero se apoderou da direção do jornal quando constatou não apenas que Lula sobrevivia à crise manipulada pelo jornal, como saía mais forte e se consolidava como o mais importante estadista brasileiro das últimas décadas, relegando a FHC a um lugar de mandatário fracassado. O jornal perdeu o rumo e passou a atuar de forma cada vez mais partidária, perdendo credibilidade e tiragem ano a ano, até chegar à assunção, por parte de uma executiva da empresa, de que são um partido, confissão que não requer comprovações posteriores. Os empregados do jornal, incluídos todos os jornalistas, ficam assim catalogados como militantes de um partido (tucano, óbvio) político, perdendo a eventual inocência que podiam ainda ter. Cada edição do jornal, cada coluna, cada notícia, cada pesquisa cada editorial, ganharam um sentido novo: orientação política para a (debilitada, conforme confissão da executiva) oposição.

Assim, o jornal menos ainda poderia dizer a verdade. Já nunca confessou a verdade sobre a conclamação aberta à ditadura e o apoio ao golpe militar em 1964 – o regime mais antidemocrático que o país já teve -, do que nunca fez uma autocrítica. Menos ainda da empresa ter emprestado seus carros para operações dos órgãos repressivos do regime de terror que a ditadura tinha imposto, para atuar contra opositores. Foi assim acumulando um passado nebuloso, a que acrescentou um presente vergonhoso.

Episódios como o da “ditabranda”, da ficha falsa da Dilma, da acusação de que o governo teria “matado” (sic) os passageiros do avião da TAM, o vergonhoso artigo de mais um ex-esquerdista que o jornal se utiliza contra a esquerda, com baixezas típicas de um renegado, contra o Lula, a manipulação de pesquisas, o silêncio sobre pesquisas que contrariam as suas (os leitores não conhecem até hoje, a pesquisa da Vox Populi, que contraria a da FSP que, como disse um colunista da própria empresa, era o oxigênio que o candidato do jornal precisava, caso contrário o lançamento da sua candidatura seria “um funeral” (sic). Tudo mostra o rabo preso do jornal com as elites decadentes do país, com o epicentro em São Paulo, que lutam desesperadamente para tentar reaver a apropriação do governo e do Estado brasileiros.

Esse desespero e as mentiras do jornal são tanto maiores, quanto mais se aprofunda a diminuição de tiragem e a crise econômica do jornal, que precisa de um presidente que tenha laços carnais com a empresa e teria dificuldades para obter apoios de um governo cuja candidata é a atacada frontalmente todos os dias pelo jornal.

Por isso a FOLHA MENTE, MENTE, MENTE, DESESPERADAMENTE. Mentirá no fim de semana com nova pesquisa, em que tratará de rebater, com cifras manipuladas – por exemplo, como sempre faz, dando um peso desproporcional a São Paulo em relação aos outros estados -, a irresistível ascensão de Dilma, que tratará de esconder até onde possa e demonstrar que o pífio lançamento de Serra o teria catapultado às alturas. Ou bastaria manter a seu candidato na frente, para fortalecer as posições do partido que dirigem.

Mas quem acredita na isenção de uma pesquisa da Databranda, depois de tudo o que jornal fez, faz e fará, disse, diz e dirá, como partido assumido de oposição? Ninguem mais crê na empresa da família Frias, só mesmo os jornalistas-militantes que vivem dos seus salários e os membros da oposição, com a água pelo pescoço, tentando passar a idéia de que ainda poderiam ganhar a eleição.

Alertemos a todos, sobre essa próxima e as próximas mentiras da Folha, partido da oposição, partido das elites paulistas, partido da reação conservadora que quer voltar ao poder no Brasil, para mantê-lo como um país injusto, desigual, que exclui à maioria da sua população e foi governado para um terço e não para os 190 milhoes de habitante.

Por isso a FOLHA MENTE, MENTE, MENTE, DESESPERADAMENTE.

Há tempos fazendo sacanagens


Filme estrelado por Ali Kamel, conta a história de uma tia ninfomaníaca e suas sobrinhas estão de luto por causa da morte de um cachorro. Diretor de famosa rede de TV e seu amigo pilantra fingem que são primos e vão consolá-las.

do blog Cloaca News




Entre os pontos altos da película, a magistral interpretação do galã no take "isso, gostosa!" e o momento em que ele, no afã de arrastar a moça pro matinho, discorre sobre a moralidade - "Sabe o que é imoral? Imoral é a fome, são nossos irmãos do nordeste morrendo de fome. Imoral são tantos cada vez mais pobres e uns poucos cada vez mais ricos. Fazer amor não é imoral. É o pouco a que temos direito". Produção de 1984, de Roberto Mauro, o mesmo diretor de "Eu compro essa Virgem" (1979) e "As Cangaceiras Eróticas" (1974).

SERRA NA VEJA: Vou quebrar contratos e instalar meritocracia


A revista Veja desta semana publica entrevista com José Serra acompanhada de um artigo de apoio a sua candidatura e de um risível artigo de um astrólogo "prevendo" a vitória de Serra . A entrevista é reveladora de algumas posições políticas de Serra, poucas em verdade, mas significativas de como o candidato do PSDB revela um autoritarismo e revanchismo significativo.

por Luis Favre, em seu blog com acréscimos do Vermelho

Confirmando que sua biografia é um constante pular de cargo em cargo, animado exclusivamente pela sua obsessão de “mandar” e ser presidente; José Serra proclama secamente que irá quebrar contratos, utilizar as emendas parlamentares para obter maioria no Congresso.

Serra diz também que pretende "introduzir o fator mérito" nas remunerações do funcionalismo público. A meritocracia, doutrina aplicada na gestão do governo paulista, sobretudo na área de educação, é amplamente criticada por especialistas por gerar enormes distorções e arrochar os salários da maioria dos servidores.

Serra também invoca seu passado junto a FHC para tentar agradar os banqueiros. Significativamente envia para eles o recado, via Veja: “como ajudei a erguer a mesa, jamais a viraria. As pessoas do sistema financeiro que realmente me conhecem sabem disso.”

Se daquele farto banquete de FHC e o sistema financeiro, Serra reivindica ter sido o ajudante de cozinha; do resto do legado tucano pretende distância.

Sobre o futuro, que tanto reivindica como sujeito eleitoral, a entrevista é cheia de banalidades e generalidades. Como quando evoca “No que se refere ao crescimento, nós precisamos de infraestrutura. As carências nessa área são dramáticas e representam um gargalo para o nosso desenvolvimento”.

O candidato que pretende falar exclusivamente do futuro -e apelidado por isso, pelos petistas, como “exterminador do futuro”- não se furta, na Veja, em atacar o governo Lula, inclusive em questões nas quais seu próprio balanço como governador de São Paulo são particularmente ruins: a segurança por exemplo, ou a educação.

Como a entrevista não questiona em nada a fala do candidato, é mais fácil. Serra pode falar de reduzir o gasto público, mas se furta de dizer onde vai cortar, fora quando evoca a quebra de contratos. Nenhuma palavra sobre a bancada do PSDB defender demagogicamente aumentos que aprofundam o déficit das aposentadorias, por exemplo.

Igualmente quando evoca o desequilíbrio externo e a balança comercial, qual seria o remédio do candidato? “Claro, nós temos reservas e temos tido entrada de capital, mas nove entre dez economistas se preocupariam com esse crescimento rápido do déficit externo.”
Manifestar em coro preocupação não demonstra visão ou capacidade para apresentar propostas, ao menos que o silêncio esconda o “intervencionismo” que muitos lhe atribuem. Estranhamente a Veja evita perguntar se Serra concorda com o presidente nacional do PSDB, que na mesma revista, disse claramente que iriam mexer no câmbio, nos juros e nos pilares macroeconomicos.

Por último, o candidato utiliza a entrevista para enviar uma isca para Aécio, proclamando ser contra a reeleição. Resta saber se o peixe mineiro acreditará na promessa, ou reagirá como enguia escorregadiça.

PARA O DATASERRA, DILMA TEM 28% E SERRA TEM 38% - ACREDITE QUEM QUISER



do blog Amigos do Presidente Lula

O instituto Datafolha, do grupo demo-tucano "Folha", divulgou pesquisa realizada nos dias 15 e 16. O instituto quase repete os números de 3 semanas atrás:

José Serra (PSDB) = 38% (tinha 36% há 3 semanas no mesmo Datafolha)
Dilma Rousseff (PT) = 28% (tinha 27%)
Marina Silva (PV) = 10% (tinha 8%)
Ciro Gomes (PSB) = 9% (tinha 11%)
Branco, nulo ou em nenhum candidato = 7%
Indecisos = 8%
Em uma simulação de segundo turno, Serra teria 50% e Dilma 40%. No fim de março, os percentuais eram de 48% a 39%.

Os números em si nem seriam ruim para Dilma, pois a eleição ainda não entrou na agenda da maioria do povo, e Serra continua usufruindo do efeito "recall", por ser muito mais conhecido.

Para dar um exemplo, no estado de São Paulo, Dilma só pode subir e Serra só pode cair. De tão conhecido que o demo-tucano é, quem não vota nele, é porque não votará mesmo, e quem diz votar nele porque não conhece o suficiente os outros candidatos ainda pode mudar o voto.

Além disso, a pesquisa foi feita nos dias 15 e 16, na semana em que Serra ganhou ampla "propaganda eleitoral gratuita" nos telejornais da Globo, e nos jornais paulistas. Se fosse bom de povo teria subido de fato nas pesquisas.

O melhor termômetro da expectativa de vitória da política nacional são os apoios de partidos menos ideológicos da base governista a Dilma. Costumam apoiar quem tem perspectiva de vitória. O fato de estarem fechados com Dilma, mostra que ela é a expectativa de poder, e poucos estão apostando suas fichas em Serra.

Mas a questão do Datafolha é que carece de credibilidade por pertencer ao grupo "Folha". Um jornal que inventa até frases que Dilma não disse, fica difícil acreditar que números não possam também ser "inventados".
Para piorar, o Datafolha vem destoando de todos os outros institutos, até mesmo do último Ibope, cuja diferença apontada foi 4%.

Há 7 meses das eleições, os institutos podem "malhar" os números à vontade, porque não correm o risco de serem desmentidos pelo resultado oficial das urnas. À medida que o tempo passa e se aproximar a data da eleição, precisarão ir se ajustando mais a realidade.

Contradição na espontânea: Dilma continua na frente

A exemplo da pesquisa de 3 semanas atrás, Dilma continua aparecendo na frente na pesquisa espontânea, mostrando uma tendência contraditória com a pesquisa induzida:

Dilma = 13% (tinha 12%)
Serra = 12% (tinha 8%)

Aguardamos a divulgação da pesquisa espontânea com o nome de Lula, e o detalhamento por região, sexo, escolaridade e faixa de renda e rejeição para podermos analisar melhor as contradições.

Porque fazer


Carrara: Operação “Tempestade no Cerrado”, o que fazer?

O PT é um partido sem mídia…
O PSDB é uma mídia com partido…

por Mauro Carrara

“Tempestade no Cerrado”: é o apelido que ganhou nas redações a operação de bombardeio midiático sobre o governo Lula, deflagrada nesta primeira quinzena de Março, após o convescote promovido pelo Instituto Millenium.

A expressão é inspirada na operação “Tempestade no Deserto”, realizada em fevereiro de 1991, durante a Guerra do Golfo.
Liderada pelo general norte-americano Norman Schwarzkopf, a ação militar destruiu parcela significativa das forças iraquianas. Estima-se que 70 mil pessoas morreram em decorrência da ofensiva.

A ordem nas redações da Editora Abril, de O Globo, do Estadão e da Folha de S. Paulo
é disparar sem piedade, dia e noite, sem pausas, contra o presidente, contra Dilma Roussef e contra o Partido dos Trabalhadores.

A meta é produzir uma onda de fogo tão intensa que seja impossível ao governo responder pontualmente às denúncias e provocações.

As conversas tensas nos “aquários” do editores terminam com o repasse verbal da cartilha de ataque.

1) Manter permanentemente uma denúncia (qualquer que seja) contra o governo Lula nos portais informativos na Internet.

2) Produzir manchetes impactantes nas versões impressas. Utilizar fotos que ridicularizem o presidente e sua candidata.

3) Ressuscitar o caso “Mensalão”, de 2005, e explorá-lo ao máximo. Associar Lula a supostas arbitrariedades cometidas em Cuba, na Venezuela e no Irã.

4) Elevar o tom de voz nos editoriais.

5) Provocar o governo, de forma que qualquer reação possa ser qualificada como tentativa de “censura”.

6) Selecionar dados supostamente negativos na Economia e isolá-los do contexto.

7) Trabalhar os ataques de maneira coordenada com a militância paga dos partidos de direita e com a banda alugada das promotorias.

8) Utilizar ao máximo o poder de fogo dos articulistas.

Quem está por trás

Parte da estratégia tucano-midiática foi traçada por Drew Westen, norte-americano que se diz neurocientista e costuma prestar serviços de cunho eleitoral.
É autor do livro The Political Brain, que andou pela escrivaninha de José Serra no primeiro semestre do ano passado.
A tropicalização do projeto golpista vem sendo desenvolvida pelo “cientista político” Alberto Carlos Almeida, contratado a peso de ouro para formular diariamente a tática de combate ao governo.
Almeida escreveu Por que Lula? e A cabeça do brasileiro, livros que o governador de São Paulo afirma ter lido em suas madrugadas insones.

O conteúdo

As manchetes dos últimos dias, revelam a carga dos explosivos lançados sobre o território da esquerda.

Acusam Lula, por exemplo, de inaugurar uma obra inacabada e “vetada” pelo TCU.
Produzem alarde sobre a retração do PIB brasileiro em 2009.

Criam deturpações numéricas.

A Folha de S. Paulo, por exemplo, num espetacular malabarismo de ideias, tenta passar a impressão de que o projeto “Minha Casa, Minha Vida” está fadado ao fracasso.
Durante horas, seu portal na Internet afirmou que somente 0,6% das moradias previstas na meta tinham sido concluídas.

O jornal embaralha as informações para forjar a ideia de que havia alguma data definida para a entrega dos imóveis.

Na verdade, estipulou-se um número de moradias a serem financiadas, mas não um prazo para conclusão das obras. Vale lembrar que o governo é apenas parceiro num sistema tocado pela iniciativa privada.

A mesma Folha utilizou seu portal para afirmar que o preço dos alimentos tinha dobrado em um ano, ou seja, calculou uma inflação de 100% em 12 meses.

A leitura da matéria, porém, mostra algo totalmente diferente. Dobrou foi a taxa de inflação nos dois períodos pinçados pelo repórter, de 1,02% para 2,10%.

Além dos deturpadores de números, a Folha recorre aos colunistas do apocalipse e aos ratos da pena.

É o caso do repórter Kennedy Alencar. Esse, por incrível que pareça, chegou a fazer parte da assessoria de imprensa de Lula, nos anos 90.

Hoje, se utiliza da relação com petistas ingênuos e ex-petistas para obter informações privilegiadas. Obviamente, o material é sempre moldado e amplificado de forma a constituir uma nova denúncia.

É o caso da “bomba” requentada neste março. Segundo Alencar, Lula vai “admitir” (em tom de confissão, logicamente) que foi avisado por Roberto Jefferson da existência do Mensalão.

Crimes anônimos na Internet

Todo o trabalho midiático diário é ecoado pelos hoaxes distribuídos no território virtual pelos exércitos contratados pelos dois partidos conservadores.
Três deles merecem destaque…

1) O “Bolsa Bandido”. Refere-se a uma lei aprovada na Constituição de 1988 e regulamentada pela última vez durante o governo de FHC. Esses fatos são, evidentemente, omitidos. O auxílio aos familiares de apenados é atribuído a Lula. Para completar, distorce-se a regra para a concessão do benefício.

2) Dilma “terrorista”. Segundo esse hoax, além de assaltar bancos, a candidata do PT teria prazer em torturar e matar pacatos pais de família. A versão mais recente do texto agrega a seguinte informação: “Dilma agia como garota de programa nos acampamentos dos terroristas”.

3) O filho encrenqueiro. De acordo com a narração, um dos filhos de Lula teria xingado e agredido indefesas famílias de classe média numa apresentação do Cirque du Soleil.

O que fazer

Sabe-se da incapacidade dos comunicadores oficiais. Como vivem cercados de outros governistas, jamais sentem a ameaça. Pensam com o umbigo.

Raramente respondem à injúria, à difamação e à calúnia. Quando o fazem, são lentos, pouco enfáticos e frequentemente confusos.

Por conta dessa realidade, faz-se necessário que cada mente honesta e articulada ofereça sua contribuição à defesa da democracia e da verdade.


São cinco as tarefas imediatas…

1) Cada cidadão deve estabelecer uma rede com um mínimo de 50 contatos e, por meio deles, distribuir as versões limpas dos fatos. Nesse grupo, não adianda incluir outros engajados. É preciso que essas mensagens sejam enviadas à Tia Gertrudes, ao dentista, ao dono da padaria, à cabeleireira, ao amigo peladeiro de fim de semana. Não o entupa de informação. Envie apenas o básico, de vez em quando, contextualizando os fatos.

2) Escreva diariamente nos espaços midiáticos públicos. É o caso das áreas de comentários da Folha, do Estadão, de O Globo e de Veja. Faça isso diariamente. Não precisa escrever muito. Seja claro, destaque o essencial da calúnia e da distorção. Proceda da mesma maneira nas comunidades virtuais, como Facebook e Orkut. Mas não adianta postar somente nas comunidades de política. Faça isso, sem alarde e fanatismo, nas comunidades de artes, comportamento, futebol, etc. Tome cuidado para não desagradar os outros participantes com seu proselitismo. Seja elegante e sutil.

3) Converse com as pessoas sobre a deturpação midiática. No ponto de ônibus, na padaria, na banca de jornal. Parta sempre de uma concordância com o interlocutor, validando suas queixas e motivos, para em seguida apresentar a outra versão dos fatos.

4) Em caso de matérias com graves deturpações, escreva diretamente para a redação do veículo, especialmente para o ombudsman e ouvidores. Repasse aos amigos sua bronca.

5) Se você escreve, um pouquinho que seja, crie um blog. É mais fácil do que você pensa. Cole lá as informações limpas colhidas em bons sites, como aqueles de Azenha, PHA,Grupo Beatrice, entre outros. Mesmo que pouca gente o leia, vai fazer volume nas indicações dos motores de busca, como o Google. Monte agora o seu.

A guerra começou. Não seja um desertor.

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