Colunista do "New York Times" aconselha Obama seguir o exemplo de Lula


Globo vai a Dilma

Dilma falou antes, ao vivo, com Ana Paula Padrão e Adriana Araújo, do "Jornal da Record".
Depois falou à Globo em Brasília, no que William Bonner tentou descrever como "a bancada do 'Jornal Nacional'". Ouviu perguntas muito diversas das que a acompanharam no último ano na Globo, coisas como, entre mesuras e sorrisos, "Chorou?".
Por fim, falou ainda à TV Brasil e à RedeTV!.


DILMA LÁ
No meio do dia, nos sites e portais, as manchetes traziam as ligações de presidentes, sobretudo Obama, que "convida Dilma aos EUA", no G1, e "pede países ainda mais próximos", no R7. No UOL, "Obama parabeniza vitória histórica".
portais e também no exterior, Dilma viaja à África e depois ao G20, na semana que vem.



 
NAS CAPAS
Dilma em jornais de França, Portugal, Reino Unido, Argentina, Chile, Colômbia, Venezuela, Espanha etc.

CONTINUIDADE E TESTES
Sob o título acima, na home do Council on Foreign Relations, com foto de Dilma, Julia Sweig apresentou o "primeiro olhar" do establishment americano de política externa. Em suma, "a eleição de Dilma assegura estabilidade nas políticas internas que impulsionaram o Brasil, mas China e EUA surgem como desafios de política externa".
Avalia a eleição como "endosso dos programas com assinatura de Lula" e sublinha a maioria no Congresso. Prevê maior domínio comercial e diplomático na região, maior presença na África e "grande papel" no G20, clima etc. Na relação com os EUA, vê "chance para novo começo", embora a vitória republicano nos EUA deva dificultar.

NÃO SUBESTIME DILMA
Na home da "Foreign Policy", sob o título "EUA não devem subestimar Dilma ou o Brasil", David Rothkopf, ex-governo Clinton, abre análise citando Tom Jobim, "o Brasil não é para iniciantes". E alerta que, "ao contrário do que dizem seus críticos, a mulher já conhecida apenas como Dilma não é nenhuma iniciante". Lista guerrilha, tortura e ascensão executiva, até "primeira-ministra de Lula".
E fala do "nível frustrante" das reuniões de que participa em Washington, contrastando com encontros recentes com o chanceler Celso Amorim e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. E com o embaixador Thomas Shannon.
Diz que "muitos nos EUA ainda precisam aprender a ver o Brasil como uma China ou França". E cobra uma "política não de iniciantes", que não veja o Brasil, por exemplo, como circunscrito à América Latina.

Mais pressão Marco Vicenzino, do Global Estrategy Project, organização de "pesquisa geopolítica" de Washington, publicou no "FT" o artigo "Brasil ascendente precisa explicar o que quer". Descreve o país como "enigma diplomático". E cobra, por exemplo, maior "segurança" corporativa, questionando o apelo à "carta nacionalista" no petróleo.

Ousadia Já Roger Cohen, colunista de política externa no "New York Times", escreve cobrando "ousadia" de Obama. E aconselhando seguir o exemplo de Lula, "agora prestes a deixar o cargo depois de uma presidência extraordinária". Lembra a proximidade do perfil de ambos -e como, até aqui, "Obama falha no teste de autenticidade" do personagem.

E TOME DÓLAR
No alto das buscas no Google News, com "Wall Street Journal", em reportagem ecoada até na CNN: "Ações no Brasil em alta, vitória de Rousseff reforça apetite por risco". E o semanário "Barron's", ligado ao "WSJ", publicou longo artigo alertando para os "Riscos geopolíticos da eleição nos EUA", com reflexos nas "grandes potências regionais". Jeff Kelintop, estrategista-chefe do LPL Financial, escreve que, com a redução das tropas no Iraque e no Afeganistão e a vitória republicana, o poderio militar dos EUA retorna e, com ele, "maior volatilidade nos mercados globais". A "maior seletividade" dos investidores deve afetar mais as áreas de "tensão", como o "nordeste asiático", em contraste às de "baixo potencial de risco, como a América do Sul".

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