TODA MÍDIA - Um novo ator global


foreignaffairs.com

A edição de novembro/ dezembro da revista do Council on Foreign Relations publica quatro ensaios sobre as "Potências essenciais", como descreve China, Rússia, Turquia e Brasil

A nova "Foreign Affairs" se volta para "O mundo à frente", com a secretária de Estado, Hillary Clinton, escrevendo que ele hoje "é uma prova de desafios para a liderança americana", em frentes que "demandam soluções coletivas, ao mesmo tempo em que o poder no mundo se torna mais difuso".
Sob o título "Um novo ator global", Julia Sweig escreve que "o Brasil mudou seu papel para uma marca global", em ascensão que "coincide com o declínio dos EUA na América Latina". Mas "as tentativas de exercer influência sobre ampla gama de questões internacionais podem diluir a legitimidade de seus esforços". E "o desafio é não deixar uma imagem exagerada de si mesmo tirar seu foco". Para tanto, "o próximo governo tem a chance de não se deixar levar pela busca ilusória de ser uma potência global e saborear seu lugar bem estabelecido à mesa".

O império continua
Joseph Nye, de Harvard, escreve na "FA" que os EUA devem recusar "metáforas enganadoras" de declínio. Diz que nações não são seres humanos e cita a longevidade de Roma. Questiona as "previsões da moda" que veem "China, Índia ou Brasil ultrapassando os EUA".

O pós-guerra também
Stewart Patrick, do CFR, escreve que o "grande desafio" para os EUA será "integrar as potências emergentes nas instituições globais", citando Brasil, China e Índia, cujo "crescimento dramático está testando as fundações institucionais da ordem liberal pós-Segunda Guerra".

BILHÕES E MAIS BILHÕES
No alto das buscas no Google News, "Investimento chinês voa no Brasil". Ouvindo Charles Tang, que dirige a Câmara de Comércio Brasil-China, a AFP diz que os recursos devem saltar de "menos de US$ 400 milhões" em 2009 para US$ 30 bilhões em 2010.
Já o "Financial Times" noticiou que o banco americano "JPMorgan está perto de um acordo com fundo de US$ 6 bilhões do Brasil". Por aqui, as cifras citadas para a compra do controle do Gávea são menores. O "FT" sublinha que o JPMorgan segue a trilha de outros entraram no país, listando UBS, Blackstone, Carlyle, Warburg Pincus, Advent e Southern Cross.

thesun.co.uk

"Por que todos nós amaríamos uma brasileira... economia brasileira, quer dizer"

UMA BRASILEIRA
Abrindo reportagem do tabloide "The Sun", de Rupert Murdoch, "O Brasil é famoso por praias impressionantes, Carnaval e seus grandes jogadores de futebol. Mas agora o mundo está ficando maluco por algo mais -sua economia".
Ouve investidores da City londrina, elogia Lula, mas sublinha que "muito da transformação do Brasil se deve à ascensão da China". E agora "tem o petróleo". Fecha citando os "20 milhões tirados da pobreza", mas opinando que "o sucessor de Lula deve reduzir a influência do Estado".
Dias atrás, Murdoch havia elogiado Lula, que descreveu como um discípulo de Margaret Thatcher.

SERRA, "A MELHOR OPÇÃO"
A exemplo da "Economist", que é do mesmo grupo Pearson, o londrino "FT" publica hoje editorial em apoio à eleição de José Serra, sob o título "A angustiante eleição do Brasil". Lamenta que a campanha tenha ficado "desagradável" no segundo turno, com violência dos dois lados. Diz que o tucano e a petista são "notavelmente similares", mas anota a diferença de que Serra é um "falcão fiscal" e a adversária "favorece um Estado maior".
Citando as pesquisas, diz que a vitória de Dilma "é provável", podendo levar Lula a "uma presidência paralela, como a de Putin na Rússia". Daí o apoio a Serra, "a melhor opção, nem que seja só para interromper essa relação com o poder

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