Um país de miseráveis gerou um bilionário intercontinental

Brasil! Como nunca antes na história deste país, agora temos um representante entre os dez homens mais ricos do planeta. O empresário Eike Batista ocupa a honrosa oitava colocação no ranking da revista Forbes. Viva o povo brasileiro?

Pois uma nação de miseráveis como a nossa gerou um bilionário intercontinental. Isso nos cobre de orgulho e vergonha. A riqueza dele é fruto de um misto de competência pessoal com nossa invencível concentração de renda.

Junto com ele, entre os dez, há mais três ricaços oriundos de países emergentes. Tem um mexicano no topo da lista, mais dois indianos. Injustiça social não é privilégio nosso, portanto.

A China tem 64 bilionários! E ainda tem capitalista falando que o comunismo gera apenas pobreza. Só se for o pobre Marx.

Eu só queria que pelo menos uma vez o mundo fosse injusto a meu favor. Já que não rola, proponho que haja uma espécie de exame antidoping para participar dessa competição de biliardários.

Nesse teste haveria um índice máximo permitido de favorecimento do destino, corrupção ativa e envolvimento com o crime organizado. Se algum deles fosse pego em flagrante, seria retirado da lista.

Pensando bem, que grande bobagem essa ideia. Onde já se viu rico preocupado com flagrantes?

O Eike começou a carreira como vendedor de apólices de seguros. Hoje tem um pé de meia de US$ 27 bilhões. No meio do caminho, casou com a Luma de Oliveira, outro tesouro.

O Provocador

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