“BRASIL DESLUMBRA”, diz Financial Times. Também, no Le Monde, “Lula, presidente inoxidável”

Toda Mídia – FOLHA SP
NELSON DE SÁ – nelsonsa@uol.com.br
Personagens
O francês “Le Monde” deu o longo artigo “Lula, presidente inoxidável”, em que dois cientistas políticos relatam seu pragmatismo e “a luta contra a pobreza” nos oito anos que o tornaram “personagem mítico”. Avisam que a “favorita” Dilma Rousseff é diferente. O “Financial Times”, na mesma linha, cobriu o comício de Porto Alegre sob o título “Lula se mostra espetáculo difícil de substituir no palco político”. Já o “Independent” saudou “A ex-guerrilheira prestes a se tornar a mulher mais poderosa do mundo”.
Por outro lado, o “FT” já tratava ontem da “surpresa” Marina Silva, cuja “ascensão fala tanto sobre a campanha sem brilho de José Serra como sobre as credenciais comoventes de Ms. Silva”. Diz que “sua saída da pobreza e do analfabetismo na Amazônia rural, um dos 11 filhos de um seringueiro, dá a ela credibilidade comparável à de Mr. Lula da Silva”.
“BRASIL DESLUMBRA”
No editorial “Brasil deslumbra a finança global”, o “Financial Times” saúda como a Petrobras “levantou US$ 67 bilhões”, equivalentes à produção anual de “países de bom tamanho” -e como “tudo se deu em São Paulo, como exultou o presidente Lula”.
Mais que “um grande negócio, é um marco da crescente presença financeira internacional do Brasil”, diz o jornal, avisando que “a globalização das finanças brasileiras será cada mais sentida nos centros internacionais”, a começar da City londrina. Mas esta não “precisa entrar em pânico”. Com a abertura do escritório do BNDES, “os brasileiros estão chegando”.
E a “Fortune” lançou sua edição indiana dando, como segundo destaque, “A longa sombra do Brasil”. No subtítulo, pergunta: “A obsessão da Índia com a China fechou os olhos para a ascensão do Brasil?”.
Fervor
O “Investment Week” postou longa entrevista com um diretor do fundo Allianz Global Investors, que passa a priorizar o Brasil. Ele diz querer “participar do grande potencial de crescimento da economia brasileira e seu mercado de ações” -e acreditar que o país “está finalmente libertando o potencial que sempre teve”. Ressalta sua “animada classe média, sustentada pela alta nos empregos”. E em mais uma de muitas reportagens o “FT” noticiou ontem o “Fervor latino” de fusões e aquisições, “particularmente no Brasil”.
Bolha
Já o “Wall Street Journal” publicou que, “sem querer chover no desfile do Brasil, a história deveria deixar os brasileiros um pouco nervosos”. Lembra que a maior oferta de ações antes da Petrobras foi da japonesa NTT em 1987, “quando a ascensão do Japão à primazia econômica global era considerada inevitável”.
Por outro lado, o “FT Adviser” postou que, em avaliações à Associação de Empresas de Investimento (AIC), gerentes de fundos de instituições como JP Morgan e BlackRock “dizem que Brasil não é uma bolha”.

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