.O ‘polvo’ da Veja e o novo Brasil

Veja, a revista que mais denegriu a imagem de um presidente da República, repetira em sua atual edição a paródia da campanha do Serra que afirma que: Dilma estaria atacando o Serra, tal como Collor atacou o Lula, logo, portanto, Dilma é Collor, e Serra é Lula. Não importando que a Dilma seja candidata do Lula, e Collor seja tão conservador quanto o Serra, não importa. Serão eles os idiotas, ou serão que eles pensam que somos nós?

Para a revista mais reacionária do país, no seu desespero eleitoral, só lhe restou as frases de efeito. Em sua capa semanal agora debocham dos 96% do país na expressão ‘O Partido do Polvo’, claro, querendo fazer associação a um outro personagem que leva um nome de um outro molusco, Lula. E aqui se encerra toda a profundíssima crítica política da retaguarda do atraso, a revista Veja.



O Partido dos Trabalhadores, em uma ampla coligação de “centro-esquerda, mata um leão por dia derrotando bravamente a farsante campanha midiática que a Veja insiste em se colocar orgulhosamente a frente, como uma espécie de rei deposto governando seu umbigo. Essa vitória não cabe a ninguém a não ser aqueles que esse pseudo-jornalismo ridiculizara como ‘polvo’. Esses neo-sebastianistas esperando a ressurreição de seu rei morto nas urnas de 2002, El Fernando Henrique Cardozo, acreditam que derrubarão
com suas trombetas as muralhas de Jericó se apoiando na fé de que somos manipuláveis como um animal irracional. Suas vuvuzeladas histéricas até então se resignaram a observar a nossa resposta a altura: o ‘espetáculo do crescimento’ da candidata da centro-esquerda, Dilma Roussef.

Veja é aquela publicação que protagonizou o maior pastelão jornalístico que se tem notícia na história deste grande país, a manchete ‘trombeteante’ que vaticinava com a certeza de uma fórmula matemática elementar de que Lula não faria seu sucessor. Acho que receberão ainda nesse ano, como troféu de ‘asneira do ano’, a vitória em primeiro turno daquela que vaticinavam não ultrapassar os 15%.

Os mesmíssimos veículos de desinformação que cotidianamente nos últimos 8 anos atacaram covardemente a tudo que se relacionasse ao governo Lula e a pessoa do Lula, hoje não se constrangem ou sequer fingem constrangimento em repetir a estratégia eleitoral de seu candidato, José Serra, de se vestir de lulista para roubar votos dos simpatizantes do governo. A Veja, a revista que mais denegriu a imagem do presidente da República, repetira em sua atual edição a paródia da campanha do Serra que afirma que: Dilma estaria atacando o Serra, tal como Collor atacou o Lula, logo, portanto, Dilma é Collor, e Serra é Lula. Não importando que a Dilma seja candidata do Lula, e Collor seja tão conservador quanto o Serra, não importa. Serão eles os idiotas, ou serão que eles pensam que somos nós? Se assim acham, a resposta está nos 2% a mais que Dilma alcançou no ‘tracking’ do IG depois do factóide ter entrado na campanha da direita em sua mídia pública(horário eleitoral do Serra) e privada (Veja, Globo, Estadão e Folha, etc).

Um historiador saberá perceber a sutileza grotesca da decadência da direita brasileira nessa eleição? Talvez sim, talvez não, o que sabemos é que nós, ‘o polvo’, soubemos perceber com um alcance proporcional aos mais de 60% de votos que levará a nossa candidata vencer de modo retumbante em primeiro turno. E é isso o que realmente nos importa.

A capa da Veja apresenta a imagem do ‘polvo’ se apoderando do símbolo da República, com seus muitos tentáculos. Essa imagem não é do ‘partido do polvo’, ela era usada pelo Partido Optmate(partido elitista romano adversário do Partido Populista) que dessa forma esnobavam a ‘multidão’ como uma massa vulgar inferior. Mas os tentáculos que este ’polvo’ se apodera é aquilo lhe é de direito, é o significado literal de República: ’coisa do povo’, o significado literal de Democracia: ‘poder do povo’.

Seria até injusto afirmar que tal transformação está por acontecer com Dilma, esse esnobismo aterrorizado de que o poder seja do povo(republicano), pelo povo(democrático) e para o povo(social) se realiza com brilho desde 2002, os esforços dos reacionários da Veja não é para impedí-lo, mas para estancá-lo. E o seu temor é por saberem que as conquistas que lhe garantem 96% de aprovação(ótimo/bom/regular) serão em um próximo governo muito maiores, basta ver as condições socio-econômicas do país e as pesquisas eleitorais em todo o Brasil que dará a nossa presidenta uma base estável para governar e fazer as grandes reformas pendentes a vários governos, mas que o Senado de maioria conservadora impedira de ser realizado no governo Lula.
A Veja, a revista que mais denegriu a imagem do presidente da República, repetira em sua atual edição a paródia da campanha do Serra que afirma que: Dilma estaria atacando o Serra, tal como Collor atacou o Lula, logo, portanto, Dilma é Collor, e Serra é Lula. Não importando que a Dilma seja candidata do Lula, e Collor seja tão conservador quanto o Serra, não importa. Serão eles os idiotas, ou serão que eles pensam que somos nós?


Nossa resposta, a resposta daqueles que eles debochadamente chamam de ‘polvo’, será bem mais ruidosa que todas as vuvuzelas da direita: eles nos ouvirão nas urnas! Nossos tentáculos são os nossos votos, e somos centenas de milhões. E com esse poder derrubaremos todo o poderio econômico midiático e seus tentáculos no judiciário e na política. Será uma poderosa voz uníssona que transcreverá além das revistas, jornais e tv, mas nas páginas da história, aonde nenhum fascistazinho da revista Veja jamais alcançará.

E o que diremos nas urnas? Diremos: contra o atraso, contra a calúnia, contra a baixaria eleitoral, contra o neoliberalismo, contra o fascismo; a favor de uma nação economicamente mais forte, socialmente mais justa e politicamente mais soberana. Dilma Roussef, presidente do Brasil.

Extraído do blog ocommunard.

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