Serra acredita que ‘caderninho de telefone’ vira tábua de salvação

Candidato do PSDB à Presidência, José Serra apelou aos correligionários da aliança de direita formada para sustentar sua candidatura para que peguem seus “caderninhos de telefone” para mobilizar o eleitorado brasileiro e reverter a diferença de mais de 30 pontos percentuais entre ele e a candidata petista, Dilma Rousseff, a menos de um mês das eleições. Em conversa com eleitores em Minas Gerais, onde Dilma ultrapassou o tucano há mais de duas semanas, Serra tenta acertar um rumo para seu discurso.

do Correio do Brasil

– Isso vai depender da gente, da nossa batalha, das nossas certezas. Cada um espalhar ao máximo sua convicção, até as pessoas individuais. Todo mundo hoje tem um caderninho de telefone ou tem os números no celular. Tem o e-mail, tem os conhecidos, tem família. Temos que multiplicar – pediu.



Serra também diz que tem “um motivo a mais para ir melhor” nos Estados em que seus aliados vão bem nas campanhas estaduais. Em Minas, no entanto, a fórmula parece não estar funcionando. Em ascendência, Antônio Anastasia (PSDB) chega aos 35% contra 40% de Hélio Costa (PMDB), segundo pesquisa do Instituto Datafolha. E na disputa pela Presidência da República, a candidata Dilma Rousseff aparece na liderança em Minas Gerais, com 48% das intenções de voto, 20 pontos percentuais à frente de Serra, que declinou até agora aos 28% das intenções de voto no Estado.

– O que é preciso é que nos alavanquemos reciprocamente. (…). Minas, para mim, é prioridade, e eu quero me tornar prioridade de Minas – disse, com uma alta chance de se decepcionar com a votação que receberá no Estado, em 3 de outubro.

Na véspera, Serra precisou esperar por mais de uma hora por seus aliados Anastasia e Aécio Neves, candidato do PSDB ao Senado. O humor do candidato já havia azedado quando os mineiros chegaram de uma atividade de campanha que realizavam em outra região do Estado. Para abrandar a espera, Serra posou para fotos, cumprimentou aliados e conversou banalidades com os jornalistas. Ele chegou a confundir Pará de Minas, a 86 quilômetros de Belo Horizonte, com Pato de Minas, distante cerca de 450 quilômetros de onde estava.

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